Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, os empreendedores que devem participar da licitação pediram um prazo maior para a entrega dos documentos, o que adiou a análise e a formatação do edital. Além disso, ele informou que o governo pensa em aproveitar a energia reserva que será leiloada para ser usada a partir de 2013, em substituição a usinas térmicas que seriam leiloadas.
? Estamos analisando a possibilidade de eventualmente aproveitar essa grande oferta de mais de 14 mil megawatts e usar não só para o leilão de reserva, mas também para atender 2013 ? disse Tolmasquim. Para isso, assinalou, será preciso fazer mudanças no edital do leilão, retirando o caráter de energia de reserva, que passará a atender a demanda imediata o mercado.
O leilão de energia reserva com fontes renováveis teve a inscrição de 478 empreendimentos, que somam 14,5 mil megawatts de potência instalada. A energia será gerada a partir de centrais eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas movidas à biomassa, como bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim elefante.