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IBGE revela queda de emprego no setor agrícola

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Centro-oeste foi a única região onde houve crescimentoA região Centro-Oeste foi a única em que o número de trabalhadores no setor agrícola cresceu. É o que mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita no ano passado pelo IBGE e divulgada nesta quinta, dia 18. O número de empregados na atividade agrícola caiu de 17,2 milhões de pessoas em 2006 para 16,6 milhões no ano passado, uma redução de 4%. No Centro-oeste, o crescimento foi dos mesmos 4%.

Outro dado negativo relacionado ao setor agrícola, de acordo com o IBGE, é o de concentrar a maior parte do trabalho infantil. De acordo com a PNAD 2007, 60,7% das crianças com idade entre cinco e 13 anos estavam inseridas em atividades agrícolas. A maior parte no Nordeste e a menor, no Centro-Oeste.

O IBGE revela também que a maioria (83,87%) das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos inseridos em atividades agrícolas no país não recebia contrapartida em dinheiro por suas tarefas. O trabalho infantil agrícola não-remunerado na faixa de 5 a 13 era liderado pelas regiões Norte (97,5%), Nordeste (96,4%) e Sul (96,3%), seguidos pelo Centro-Oeste (94,4%) e pelo Sudeste (88,4%).

No geral, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revela que o número de desocupados no Brasil caiu 1,8% entre 2006 e 2007. No ano passado, do total da população economicamente ativa (98.716 pessoas), 8.057 são desocupadas. Em 2006, da população economicamente ativa (97.528 pessoas), 8.210 não tinham ocupação.

Ainda de acordo com o IBGE, cresceu o grupo de ocupados com mais de 40 anos e a proporção de trabalhadores com maior grau de escolaridade. Apesar do aumento do nível de ocupação, a PNAD mostra que ainda não chegou aos patamares dos anos 90.

Outro dado importante é o de que, pela primeira vez, mais da metade dos trabalhadores brasileiros contribuíram para a Previdência Social. O rendimento do trabalho cresceu 3,3% nos dois últimos anos. de acordo com o IBGE, a desigualdade de renda caiu, mas ainda persiste.

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