São produtos para homens e mulheres de todas as idades. Entre os exemplos, estão calçados e acessórios feitos com fibras de bambu e bananeira ou até com material de garrafas pet. Outros materiais utilizados são borracha de pneu e lona de caminhão.
As novidades estão expostas para visitantes do Brasil e do exterior. Chipo Chipidza veio da África do Sul. A lojista se disse impressionada com a qualidade do produto, mas reclamou do preço, que, no caso dela, fica ainda maior com o frete e os impostos.
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) confirma que o preço médio está mais alto. O valor do par, que era de US$ 15 no ano passado, está em US$ 20 neste ano. De acordo com o vice-presidente da entidade, é conseqüência do ajuste de preços feito pelos exportadores, por causa do dólar baixo.
Atualmente, o Brasil exporta para mais de 130 países. Neste ano, o número de pares vendidos para o exterior deve cair de 177 milhões (registrados em 2005) para 175 milhões. Apesar disso, a renda do setor deve ser um pouco maior, em função do ajuste de preços.
Entre os compradores que visitaram a Francal 2008 está o peruano Mário Cajalo. Para ele o preço é compensado pela qualidade do couro brasileiro. Ele já planeja voltar ao Brasil no fim deste mês par comprar algo em torno de 150 pares de dioversos modelos de calçados masculinos.