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Lideranças do MS estão preocupadas com corte em verbas

Estado vai pedir R$ 15 milhões ao governo federal para o investimento em ações de sanidade animal e vegetal em 2010As lideranças do setor agropecuário de Mato Grosso do Sul querem pressionar o governo federal para que os recursos destinados à sanidade animal e vegetal em 2010 não sejam contingenciados. A preocupação é que o corte nestas verbas possa colocar em risco a atividade não apenas no Estado, mas em todo o país.

O volume de recursos que Mato Grosso do Sul vai pedir ao governo federal para o investimento em ações de sanidade animal e vegetal em 2010 é de R$ 15 milhões. Caso seja aprovado pelo orçamento da União, este montante deverá ser gasto em medidas de controle sanitário, como por exemplo, as campanhas de vacinação na Zona de Alta Vigilância Sanitária nas fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia.

A definição do valor que será pleiteado está sendo feita com antecedência como uma tentativa de evitar que o processo eleitoral do próximo ano possa interferir na aprovação e liberação da verba.

Outra preocupação do setor é com o freqüente contingenciamento dos recursos destinados à sanidade agropecuária. Uma situação que traz à tona as lembranças do que aconteceu em 2005, quando o Ministério da Agricultura previa liberar cerca de R$ 137 milhões para estas ações em todo o país e acabou liberando pouco mais de R$ 30 milhões. Coincidência ou não, foram registrados naquele ano focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

No mês passado, Mato Grosso do Sul recebeu R$ 4,8 milhões do governo federal para cobrir os custos da vacinação dos rebanhos dos municípios que fazem parte da zona de alta vigilância sanitária. Entretanto esta verba chegou depois da data prevista, o que acabou gerando preocupações e reclamações dos pecuaristas daquela região. Para evitar atrasos como este e, principalmente, o corte nos orçamentos, o governo do Estado vai pedir apoio ao Congresso para criar um mecanismo que impeça o contingenciamento dos recursos destinados à sanidade.

? Este tipo de economia é uma economia burra ? disse a secretária de Produção do Estado, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias.

O Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, José Lemos Monteiro, concorda com a iniciativa e reforça: o valor necessário para manter em dia a sanidade dos rebanhos e da produção vegetal do país não pode ser discutido.

? O recurso destinado à sanidade é inegociável e que os governos (Federal e Estadual) devem agir com inteligência e preservar este setor que produz tantas riquezas ? finalizou Monteiro.

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