A fazenda Rio Verde, situada no município de Mineiros, em Goiás, é o maior dos imóveis, com área medida em 1.096 hectares. Em território goiano, também foi destinada para a reforma agrária a Fazenda Morrinhos, com 312 hectares, situada no município de Caiapônia. Juntos, os imóveis têm capacidade para assentar 30 famílias.
A segunda maior área declarada de interesse social, para fins de reforma agrária, ocupa 977 hectares e é composta pelas glebas 1, 2, 3 e 4 da Fazenda Juá, localizada no município de Boa Vista, na Paraíba. O decreto também abrange a parte desmembrada da gleba 5 da mesma fazenda, com área medida em 276 hectares. Cerca de 40 famílias de trabalhadores rurais podem ser assentadas nessas áreas.
Localizada no sul do Espírito Santo, a fazenda São João, no município de Muqui, é outra área declarada de interesse social. A publicação do ato no DOU autoriza o Incra a dar continuidade à ação de desapropriação desse imóvel rural, que tem área medida em 631 hectares. A estimativa é que, em caso de efetivação da desapropriação, pelo menos 37 famílias de trabalhadores rurais possam conquistar um pedaço de terra e iniciar a produção.
Situados no Estado de São Paulo, as Fazendas Santa Fé e Vargem do Rio Jundiaí também foram destinadas para a reforma agrária. A primeira tem 404 hectares de área medida e está localizada nos municípios de Gália e Ubirajara. A segunda, com 133 hectares, fica em Mogi das Cruzes. Os imóveis, juntos, têm capacidade de assentar 53 famílias.
Os dois últimos imóveis rurais destinados para a reforma agrária são a Fazenda Poços Providência, Rio do Peixe e Alto Bonito, situada no município de Pedro Alexandre (BA) e o imóvel rural denominado Fazendas São Judas Tadeu e Jerusalém, situado no município de Itaporanga D’Ajuda (SE). A primeira área tem 354 hectares e a segunda ocupa 180 hectares. Juntos, os dois imóveis têm capacidade para assentar 16 famílias.