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Lula e Sarkozy fecham acordo na área militar

Presidentes também anunciaram uma posição conjunta na Conferência da ONU sobre Mudanças ClimáticasDepois de participarem dos festejos do Dia da Independência, o presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, fecharam o maior acordo militar da história do Brasil. As Forças Armadas Brasileiras vão receber aviões, submarinos e helicópteros franceses. Toda a negociação ultrapassa R$ 30 bilhões.

No Palácio da Alvorada, os presidentes assinaram o acordo para a compra de 50 helicópteros e cinco submarinos, sendo um nuclear, um negócio de R$ 24 bilhões. A compra de mais 36 caças franceses está em fase final de negociação e deve ser concluída até outubro. Em troca, a França deve comprar 10 aviões de transporte militar, fabricados pela Embraer.

Segundo o presidente Lula, apesar do Brasil ser um país que prima pela paz, é preciso reforçar a presença das Forças Armadas na região da Amazônia e também proteger as áreas de exploração do pré-sal.

? Vamos produzir conjuntamente equipamentos que reforçarão a capacidade tecnológica do Brasil de proteger e valorizar suas riquezas naturais. Esse é um componente fundamental da estratégia de defesa, que o meu governo aprovou ? disse Lula.

O negócio confirma a França como uma forte aliada no momento em que o Brasil, além de colocar em prática uma política industrial de defesa devido ao pré-sal, ambiciona reforçar sua presença em entidades internacionais, como a Organização das Nações Unidas. Sarkozy defendeu mudanças no Conselho de Segurança da ONU e disse que a participação do Brasil é importante.

? As Nações Unidas devem se reformar ou correm o risco de perder a legitimidade. Estamos no século 21, não posso acreditar que a África não tenha um representante no Conselho de Segurança. Também não acredito que, no café da manhã do G8, não possamos convidar o Brasil ? afirmou.

Lula e Sarkozy também anunciaram uma posição conjunta na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas. Os presidentes falaram que a união de um país grande e com destaque na defesa do meio ambiente, como o Brasil, e um país industrial, como a França, deve ter uma influência forte nas decisões a serem tomadas em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. A ideia é convencer os países industrializados a cumprirem as metas de Protocolo de Kyoto e reafirmarem o compromisso no novo tratado.

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