A Bolsa de Chicago para o milho fechou com preços levemente mais altos nesta segunda-feira, dia 14. Em sessão marcada por grande volatilidade, o mercado encerrou o dia no território positivo, sustentado por sinais de melhora na demanda para o cereal norte-americano.
O clima adverso na América do Sul e novas esperanças por compras da China colaboraram para a leve valorização. A queda do petróleo e dos vizinhos, soja e trigo, limitou os ganhos.
MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 3,78 (+0,25 cent)
- Maio/2019: US$ 3,87 (+0,25 cent)
Brasil
O mercado brasileiro abriu a semana atento ainda à situação climática, com poucas mudanças nos preços. Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, “o quadro ainda é complicado na região Sul e em áreas do Mato Grosso do Sul”. Ele observa que a colheita de soja deve se intensificar nas próximas semanas, encarecendo o frete e tornando mais difícil o fluxo de lotes mais expressivos de milho.
MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Rio Grande do Sul: R$ 39
- Paraná: R$ 36
- Campinas (SP): R$ 42
- Mato Grosso: R$ 27
- Porto de Santos (SP): R$ 37
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 36
- Porto de São Francisco (SC): R$ 36
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Soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a segunda-feira, dia 14, com preços mais baixos. O resultado da balança comercial chinesa deflagrou o movimento de vendas técnicas.
No geral, o resultado frustrou o mercado financeiro global e trouxe queda quase que generalizada para as commodities. Já para a soja, especificamente, houve uma queda considerável nas compras de dezembro e no balanço do ano.
As importações de soja em grão da China totalizaram 5,72 milhões de toneladas em dezembro, com retração de 40% sobre igual mês de 2017, mostram dados da Administração Geral de Alfândegas e Portos da China. No acumulado de 2018, as aquisições somaram 88,03 milhões de toneladas, recuo de 7,9% sobre 2017. O país asiático é o maior comprador de soja do mundo e os principais abastecedores são Estados Unidos, Brasil e Argentina.
SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 9,03 (-6,75 cents)
- Maio/2019: US$ 9,17 (-6,50 cents)
Brasil
Segunda-feira de preços de estáveis a mais baixos no Brasil. A queda em Chicago e a baixa do dólar pressionaram a cotação interna. Com isso, o mercado seguiu em ritmo lento na abertura da semana, sem negócios em volumes relevantes.
SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Passo Fundo (RS): R$ 75
- Cascavel (PR): R$ 70
- Rondonópolis (MT): R$ 67
- Dourados (MS): R$ 67
- Santos (SP): R$ 79
- Paranaguá (PR): R$ 75
- Rio Grande (RS): R$ 78,50
- São Francisco (SC): R$ 78
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Café
O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços estáveis, com a queda de Nova York e também do dólar afastando o vendedor. E, apesar dessas perdas, o físico nacional está descolado de bolsa e câmbio e manteve as bases.
CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 405 a R$ 410
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 410 a R$ 415
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
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Bolsa de Nova York
O café arábica encerrou as operações com preços mais baixos. O mercado teve uma sessão de pressão acompanhando a baixa do petróleo.
Os fundamentos baixistas seguem pesando sobre as cotações, com a ampla oferta global trazendo tranquilidade para o abastecimento.
O mercado ainda se mantém acima da importante linha de US$ 1 a libra-peso, mas pode voltar a testá-la.
CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO
- Março/2019: US¢ 102,75 (-1,10 cent)
- Maio/2019: US¢ 106,25 (-0,95 cent)
Bolsa de Londres
O robusta fechou com cotações em baixa. Segundo traders, o mercado recuou acompanhando a desvalorização do arábica.
As perdas estiveram relacionadas também a fatores técnicos, já que o mercado vinha de duas sessões de ganhos. Entretanto, os fundamentos seguem o principal fator baixista, com a ampla oferta global mantendo a commodity sob pressão nas bolsas.
CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA
- Março/2019: US$ 1.525 (-US$ 15)
- Maio/2019: US$ 1.552 (-US$ 14)
Boi gordo
Parte dos frigoríficos esteve fora das compras nesta segunda-feira, dia 14. No fechamento, houve alteração em 5 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, com alta em 3 e desvalorização em 2 delas.
Na região de Três Lagoas (MS), os frigoríficos estão com escalas de abate confortáveis (em torno de seis dias), o que permite lançarem ordens de compra abaixo da referência. Na região, a arroba do boi gordo está cotada a R$ 140, a prazo, livre de Funrural – desvalorização de 0,7% na comparação dia a dia.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 10,15 por quilo, estabilidade em relação à sexta-feira, e queda de 1,3% na comparação com o início do mês.
BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA
- Araçatuba (SP): R$ 150,50
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
- Goiânia (GO): R$ 136
- Dourados (MS): R$ 142
- Mato Grosso: R$ 131 a R$ 136
- Marabá (PA): R$ 132
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,05 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 150,50
- Paragominas (PA): R$ 137
- Tocantins (sul): R$ 134
- Veja a cotação na sua região
Dólar e Ibovespa
O dólar comercial fechou esta segunda-feira, dia 14, cotado a R$ 3,69, com queda de 0,41%. Segundo a consultoria Safras & Mercado, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,6860 e a máxima de R$ 3,7360 durante o dia.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal indicador das ações mais negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, novamente bateu recorde, atingindo 94.474 pontos, uma elevação de 0,87% em relação ao pregão da sexta-feira. O recorde anterior, de 93.805 pontos, foi registrado na quinta-feira, dia 10.
Previsão do tempo para terça-feira, dia 15
Sul
As pancadas de chuva ganham intensidade sobre toda a região. A chuva vem em forma de pancadas acompanhadas de descargas elétricas e eventual granizo.
Uma frente fria começa a se formar no fim do dia, entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, e intensifica a chuva com condição para temporais.
Em relação às temperaturas, com predomínio de ventos quentes de norte, as máximas ficam elevadas durante a tarde.
Sudeste
O tempo fica firme e com pouca chance de chuva entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Em todas as demais áreas do Sudeste, as nuvens carregadas ganham força entre a tarde e a noite e provocam pancadas de chuva de moderada a forte intensidade, apesar de pontuais. Há risco para transtornos nos grandes centros urbanos.
Antes da chuva, o destaque é o calor em todos os estados, com máximas que passam facilmente dos 30°C.
Centro-Oeste
O calor e a umidade disponíveis causam rápidas pancadas de chuva, acompanhadas por descarga elétrica e rajadas de vento.
Antes e depois da chuva, a sensação de calor continua na maior parte dos estados.
Nordeste
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) perde intensidade e por isso a chuva diminui no norte do Nordeste.
Agora, do centro da Bahia ao norte de Alagoas, o tempo volta a ficar seco. Por fim, em toda a região, o calorão predomina.
Norte
As nuvens carregadas na região dos trópicos mantêm a condição para chuva forte, ainda que de forma pontual, em toda a região Norte.
Sobre o Amapá e norte do Pará, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) perde intensidade e por isso os acumulados não são mais tão elevados.
Tempo firme mais uma vez em Roraima.