O prazo determinado pela Justiça para que todos os proprietários retirassem os rebanhos da área de preservação venceu em setembro. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), antes da Operação Boi Pirata, cerca de de 40 mil cabeças de gado ilegais eram criadas em 14 propriedades na Terra do Meio.
O MPF pede que, caso a ordem judicial não tenha sido cumprida, a Justiça determine a apreensão imediata e um novo leilão para venda do rebanho irregular.
De acordo com o procurador da República em Altamira (PA), Alan Rogério Mansur Silva, pelo menos 10 mil cabeças ainda podem estar na unidade de conservação. Na recomendação, o MPF indica que o levantamento deverá ser feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pela gestão da estação ecológica.
O procurador ainda sugere ação conjunta entre os órgãos ambientais e a Polícia Federal na região, em caso de necessidade de mandado judicial para desocupar a área.