De acordo com a Moodys, o Brasil não só teve desempenho melhor do que o esperado, como parece estar mais forte ou equivalente a países que já são grau de investimento.
A agência também colocou a nota de risco do país em perspectiva “positiva”. Significa que, no curto prazo, há maiores chances de que o rating, nome usado para nota concedida aos países, melhore ainda mais na revisão periódica que a agência faz de suas avaliações.
Para os diretores da Moddys, a elevação reflete o reconhecimento de que a capacidade de absorção de choques aponta para uma melhora significativa do perfil de crédito soberano do Brasil. Na avaliação do Banco Central, a decisão da Moddys de elevar a nota de crédito do Brasil não deve ter o mesmo impacto nos ativos financeiros como a observada quando a Standard & Poors fez o mesmo anúncio, em 30 de abril do ano passado.
Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a elevação da nota chegou atrasada e não muda a avaliação dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil.