O valor mínimo do seguro-desemprego é de R$ 465, um salário mínimo, e o máximo é R$ 870. A parcela é definida de acordo com o salário que o funcionário recebia na empresa e a duração do contrato. Atualmente, 600 mil brasileiros recebem o benefício.
Os setores beneficiados serão definidos a partir de uma média nas demissões registradas de dezembro até este mês, com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, setores como a construção civil, área de serviços e agricultura em Estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso de Sul já apresentam resultados positivos e não devem precisar do auxílio.
? Alguns setores, principalmente os direcionados à exportação como a siderurgia, minérios, aço, alguns setores de exportação de frutas, esses agora faremos a média para ver onde podermos autorizar a ampliação do seguro-desemprego ? destacou Lupi.
Segundo ele, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinta necessidade, o prazo poderá ser ampliado para até 10 meses, por meio de medida provisória.
O conselho também autorizou a liberação de R$ 200 milhões do FAT para capital de giro em revendoras de carros usados. Os recursos serão liberados pelo Banco do Brasil.