A jornada de trabalho de seis provadores é sentir o aroma e degustar cada amostra. Seria um dia normal, não fosse um importante detalhe: eles estão escolhendo o melhor grão produzido na safra 2011.
O melhor da produção paranaense está em julgamento. Dos 300 produtores que participaram das etapas regionais, 18 estão na final.
Professor e pesquisador especializado na cafeicultura de Minas Gerais, Flávio Borem também é juiz internacional. Veio a convite da organização avaliar o que é produzido no Estado.
? Avaliamos acidez, açucares naturais. Poucos são os que atingem aquele padrão especial, como é comum nos concursos. Se o produtor investir nos tratos, o resto a natureza faz. O que estraga acaba sendo a ação humana ? explica o juiz.
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Os grãos são julgados em três categorias : natural; cereja descascado; e microlotes, que tem como participantes somente pequenos produtores.
? Queremos não só premiar, mas estimular o produtor a melhorar a qualidade. Com a reação nos preços, os investimentos aumentam e sucessivamente a qualidade ? conta o integrante da comissão organizadora, Nelson Sobrinho.
O resultado vai ser conhecido no dia 4 de novembro, em Apucarana, no norte do Paraná. O café vencedor participará da seletiva nacional, em dezembro, em São Paulo. O Estado já venceu duas edições do concurso promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café.
