Porto Alegre sedia segunda etapa do circuito de hipismo Riders Cup

Concurso distribui mais de R$ 400 mil em prêmiosNo Rio Grande do Sul, o domingo teve uma grande atração para os amantes do hipismo. Os melhores cavaleiros do Brasil participaram do Riders Cup, um circuito quatro estrelas que segue os mais rigorosos padrões internacionais do esporte.

É o primeiro concurso do país a ter obstáculos de 1,5 metro de altura. A meta é aumentar ainda mais 10 centímetros no futuro, como acontece nas competições estrangeiras.

? Pra isso, a gente tem a preocupação de dar boas condições para o cavalo. A gente sempre põe o cavalo em primeiro lugar. Todas as cocheiras, em todas as etapas são de primeiríssimo nível, os pisos são todos de boa qualidade e a gente se preocupa com os tratadores, em dar um bom ambiente para eles ficarem porque no Brasil eles são sempre deixados para segundo plano, nunca tem onde dormir, nunca tem direito onde comer, então essa é a preocupação do nosso concurso: botar em primeiro lugar os nossos tratadores e os nossos cavalos que ás vezes são meio esquecidos e são peças fundamentais para o cavaleiro ser um grande campeão ? explica a organizadora, Isabella Salles.

A etapa de Porto Alegre foi a segunda das três que fazem parte do concurso. Só podem se inscrever os vinte melhores do ranking nacional e cavaleiros convidados. Eles somam pontos até a etapa que ocorre em setembro, em Indaiatuba, no interior de São Paulo.

? A minha égua está saltando muito bem, ela vem muito regular, com muito respeito pelos obstáculos. É uma égua que dificilmente toca os obstáculos. Isso dá tranquilidade, pro cavaleiro montar com tranquilidade, não pensar muito nessa coisa de liderança, procurar fazer o meu papel e procurar me manter na ponta ? diz o cavaleiro Paulo Fernando Miranda.

O vencedor da série senior, com obstáculos de 1,5 metro de altura, foi Francisco José Mesquita Musa. Na série 1,35 metro, venceu o cavaleiro Pedro Paulo Lacerda. Ao todo, o concurso distribuiu mais de R$ 400 mil em prêmios.

? Isso é uma busca de excelência. Pistas reduzidas, onde o cavaleiro é obrigado a montar bem. Se ele não montar bem, ele não consegue ter um bom resultado. Então, é tentando copiar, chegar perto do indoor da Europa. Eu acho que isso foi um ganho de qualidade que a Europa teve quando começou isso, e a gente está indo correr atrás. Tomara que isso se repita aqui no Brasil também ? completa o cavaleiro Pedro Paulo Lacerda.