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Preço agropecuário em São Paulo sobe 5,43% em setembro, diz IEA

IqPR-V registrou elevação de 4,84% no período e o IqPR-A fechou o mês em alta de 6,88%O Índice quadrissemanal de Preços Recebidos pelo produtor rural paulista (IqPR) fechou o mês de setembro com alta de 5,43%. O levantamento é do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, em boletim divulgado nesta terça, dia 5. O IqPR-V (grupo de produtos de origem vegetal) registrou elevação de 4,84% no período e o IqPR-A (grupo de produtos de origem animal) fechou o mês em alta de 6,88%.

No acumulado dos últimos 12 meses, os resultados mostram expressivas variações positivas para o IqPR (33,88%), para o IqPR-V (38,27%) e também para o IqPR-A (21,84%), confirmando uma realidade de preços muito mais altos.

Conforme os pesquisadores do IEA, duas linhas de explicações devem ser consideradas para a puxada das cotações. A primeira, do lado da oferta, considera que 2009 foi um ano de preços demasiadamente baixos, os menores dos últimos anos, para produtos relevantes na composição dos índices, como é o caso da laranja. Além da laranja, merecem destaque de aumento de preço: o algodão (84,56%), o amendoim (47,55%), a carne de frango (40,49%), a carne suína (29,28%), o café (25,62%), o milho (23,59%) e a carne bovina (20,89%).

A segunda linha de explicação diz respeito ao comportamento da demanda. Segundos os pesquisadores, os preços agropecuários vêm mostrando firme tendência de aumento desde setembro de 2009, exacerbando após janeiro de 2010. A redução do desemprego e o maior nível médio do salário impulsionaram a demanda, em momento de entressafra da produção agropecuária. Conforme o IEA, esse período se prolongará até o início da colheita da safra das águas, que para alguns produtos ocorre em novembro e, para outros, até março de 2011. Na conjuntura atual existe, portanto, a expectativa é de preços agrícolas crescentes, “que somente será revertida ou não em função da magnitude dos volumes colhidos, do comportamento dos preços internacionais e da resistência das estruturas de mercado: dos consumidores aos movimentos especulativos”, comenta o IEA no boletim.

Numa leitura de curto prazo, levando em conta a variação em relação ao mês anterior, os produtos do IqPR que registraram as maiores altas em setembro foram: feijão (54,74%), laranja para mesa (26,02%), algodão (23,11%), milho (20,32%), carne de frango (19,11%) e trigo (18,52%). Em contrapartida, os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços em setembro foram: tomate para mesa (25,57%) e ovos (2,52%).

Em relação ao mês anterior, 16 produtos apresentaram alta de preços (12 de origem vegetal e quatro de origem animal) e quatro apresentaram queda (dois de origem vegetal e dois de origem animal).

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