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Preço do café recua em agosto com expectativa de safra cheia em 2018

Com o término da colheita atual, o mercado volta a sua atenção agora para as floradas e os primeiros sinais da próxima safra

Fonte: Governo do Espírito Santo/divulgação

Os preços do café caíram no balanço do mês de agosto no mercado internacional. Na bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o arábica e na bolsa de Londres para o robusta as cotações foram pressionadas pelo sentimento de melhora na oferta global em 2018, crescendo no mercado a expectativa de uma grande safra brasileira futura.

Em Nova York, o arábica rompeu a importante linha de US$ 1,30 a libra-peso, embora não tenha se distanciado muito desse patamar. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, o fluxo de embarques do Brasil em agosto e o sentimento de um safra grande do Brasil no próximo ano pesam do lado fundamental.

Barabach lembra que o volume acumulado de café verde embarcado pelo Brasil em agosto, até o último dia 27, totaliza 1,91 milhão de sacas de café verde. “O bom volume exportado ajuda a quebrar a morosidade no fluxo externo nacional, e potencializa um crescimento dos embarques brasileiros ao longo dos próximos meses, como já é normal no segundo semestre do ano. Isso dá mais tranquilidade ao abastecimeto mundial”, avalia.

Ele indica ainda que o mercado externo segue reticente com a ideia de uma safra 2017 menor que a esperada, inicialmente aqui no Brasil. E com o término da colheita atual, os operadores voltam a sua atenção agora para as floradas e os primeiros sinais da próxima safra. “A expectativa é de uma safra grande no Brasil em 2018. Lá fora o número mágico é 60 milhões de sacas. E, para que isso se confirme, é preciso que o clima colabore. Diante disso, espaço está aberto para o mercado de clima, só que agora pautado nas chuvas”, conclui.

No balanço mensal, o contrato de dezembro do café arábica em Nova York fechou acumulando queda de 9,4% em agosto. Em Londres, o robusta acumulou uma baixa de 2,1% no vencimento de novembro.

Enquanto isso, o mercado físico brasileiro andou de forma moderada em agosto, com os produtores tentando controlar a oferta e com os compradores se distanciando diante das perdas internacionais. No Sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa, que fechara julho a R$ 470 a saca, terminou agosto a R$ 450.

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