O mercado físico de café teve um dia de preços mais altos nesta quarta-feira (27). As cotações foram sustentadas pela alta do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), enquanto a baixa do dólar limitou o impacto altista. Houve maior spread entre as bases de compra e de venda e os negócios foram esporádicos, conforme necessidade.
Confira as cotações de café no Brasil
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Sul de Minas Gerais: arábica bebida boa com 15% de catação de R$ 1.300 (compra) a R$ 1.320 (venda), ante R$ 1.290 (compra) a R$ 1.320 (venda).
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Cerrado mineiro: arábica bebida dura com 15% de catação a R$ 1.310/R$ 1.340 a saca, contra R$ 1.300/R$ 1.330 a saca do dia anterior.
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Zona da Mata de Minas Gerais: arábica “rio” tipo 7 , com 20% de catação, por R$ 1.100/R$ 1.130, ante R$ 1.100/R$ 1.110 do dia anterior.
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Vitória, Espírito Santo: conilon tipo 7 a R$ 710/R$ 720 a saca, estável.
Café em Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços acentuadamente mais altos.
As cotações dispararam no dia, dando sequência a uma recuperação técnica, depois que o mercado atingiu no último dia 15 os patamares mais baixos em 10 meses.
A alta do petróleo, de outras commodities e das bolsas de valores pelo mundo, assim como a queda do dólar contra o real, em dia de menor aversão ao risco, deram suporte aos ganhos do café. Foi a terceira sessão seguida de ganhos.
A expectativa nos mercados globais está para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) quanto à taxa de juros. Balanços corporativos de empresas da região e dos Estados Unidos também estavam no radar.
Além disso, seguem as quedas nos estoques certificados da ICE, que estão próximos da linha de 700 mil sacas de café, contra quase 2,2 milhões de sacas em igual período de 2021. Isso traz o sentimento de aperto na oferta de curto prazo.
Fechamento do dia dos contratos futuros de café
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Setembro/2022: 213,20 centavos de dólar por libra-peso, alta de 3,15 centavos, ou de 1,5%.
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Dezembro/2022: 209,45 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 3,30 centavos, ou de 1,6%.