Segundo dia de baixas para o café arábica negociado na Bolsa de Nova York. Nesta terça, dia 29, o vencimento dezembro recuou 1,6%, desvalorizando-se 1,85 centavo de dólar. No pregão anterior, as cotações caíram 4,5%.
De acordo com a Safras & Mercado, o mercado teve uma sessão novamente muito volátil, operando ora no terreno positivo, ora no negativo. Mas, diante da firmeza do dólar contra o real no Brasil, os preços terminaram em queda. Outro fator que exerceu pressão sobre as cotações foi o recuo do petróleo.
A consultoria aponta que os fundamentos seguem baixistas, ante a ampla oferta global, com safra recorde no Brasil e com outras origens entrando com grandes safras agora no fim do ano. “Tecnicamente, a bolsa vai recuando e se aproxima novamente da linha de US$ 1,10 a libra-peso”, projetam consultores.
Londres
O robusta acompanhou a queda do arábica em NY e terminou com desvalorização. Segundo traders, o mercado recuou em mais uma sessão volátil, pressionado pela queda do petróleo e a alta do dólar contra o real no Brasil.
Cotações domésticas
A queda nas bolsas pressionou os preços internos. A volatilidade do dólar também dificultou as negociações e o dia foi muito lento na comercialização, com o mercado ainda tentando digerir as recentes baixas internacionais.
Café no mercado físico – por saca de 60 kg
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- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 430 a R$ 435
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 435 a R$ 440
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 355 a R$ 360
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 325 a R$ 330
- Confira mais cotações
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Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso
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- Dezembro/2018: US$c 112,40 (-1,85 cent)
- Março/2019: US$c 116,25 (-1,80 cent)
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Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada
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- Novembro/2018: US$ 1.658 (-US$ 10)
- Janeiro/2019: US$ 1.676 (-US$ 11)
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Boi gordo
Após iniciar a semana mais firme, o mercado do boi gordo se mostrou mais cauteloso nesta terça, dia 30. Isso vale tanto para compradores quanto vendedores, afirma a Scot Consultoria.
Os frigoríficos, em sua maioria, trabalham com programações de abates que atendem até o início da próxima semana e, apesar da oferta já dar indícios de queda, não são observadas muitas indústrias ofertando preços acima das referências.
Segundo levantamento realizado pela Scot, o mercado está “morno” na maioria das praças. As exceções ocorrem onde a oferta está maior e, consequentemente, há pressão de baixa, como é o caso do Tocantins. Já nas praças onde a oferta está reduzida e as escalas estão mais apertadas, por exemplo em Rondônia, foram verificados pagamentos acima das referências.
De acordo com a consultoria, verifica-se com maior intensidade o movimento de pecuaristas segurando as boiadas, aguardando um melhor cenário de preços, tendo em vista que a proximidade com o início do mês. Se as vendas aquecerem, a arroba pode ganhar firmeza.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, não houve alterações nas referências durante essa semana. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$ 9,49 por quilo.
Boi gordo no mercado físico – arroba à vista
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- Araçatuba (SP): R$ 148
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
- Goiânia (GO): R$ 135
- Dourados (MS): R$ 143
- Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 134,50
- Marabá (PA): R$ 132
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 149,50
- Sul (TO): R$ 134
- Veja a cotação na sua região
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Soja
O avanço da colheita de soja nos EUA manteve o mercado sob pressão e fez os contratos futuros se desvalorizarem na Bolsa de Chicago.
Até 28 de outubro, a área colhida estava apontada em 72% — avanço de 19 pontos percentuais ante os 53% da semana anterior. Em igual período do ano passado, os trabalhos de campo tinham coberto 81% das terras plantadas. O índice médio dos últimos cinco anos, levando em consideração o mesmo recorte de tempo, também é de 81%.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até 21 de outubro, 66% estavam entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram de 68%, 20% e 12%, respectivamente.
Brasil
Os negócios no mercado interno foram poucos e as cotações não sofreram grandes alterações, revela a Safras & Mercado.
Fatores que formam os preços não agradam aos produtores. Foram registradas quedas nos contratos futuros negociados em Chicago, no dólar e nos prêmios de exportação. Diante disso, os sojicultores se afastam do mercado e priorizam o plantio da safra, que está adiantada.
Soja no mercado físico – por saca de 60 kg
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- Passo Fundo (RS): R$ 82
- Cascavel (PR): R$ 80
- Rondonópolis (MT): R$ 74
- Dourados (MS): R$ 75,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 85,50
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 86,50
- Porto de Santos (SP): R$ 86
- Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 86
- Confira mais cotações
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Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
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- Novembro/2018: US$ 8,33 (-5.50 cents)
- Janeiro/2019: US$ 8,47 (-5,25 cents)
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Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 3,10 (1%), sendo negociada a US$ 305,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 28,00 centavos de dólar, com alta de 0,11 centavo ou 0,39%.
Milho
O mercado internacional de milho também repercutiu o avanço dos trabalhos de campo nos EUA. Além disso, os contratos na Bolsa de Chicago também foram pressionados pela fraca demanda e pela queda nos preços do petróleo.
O USDA divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 28 de outubro, a área colhida estava em 63%. Em igual período do ano passado o número era de 52%. A média para os últimos cinco anos é de 63%. Na semana anterior, o percentual era de 49%.
Brasil
Preços fracos nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, as cotações seguem pressionadas pela sobreoferta de cerealistas e tradings do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, especialmente.
Milho no mercado físico – por saca de 60 kg
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- Rio Grande do Sul: R$ 39
- Paraná: R$ 32
- Campinas (SP): R$ 35
- Mato Grosso: R$ 25
- Porto de Santos (SP): R$ 34,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 34
- São Francisco do Sul (SC): R$ 34
- Veja o preço do milho em outras regiões
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Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
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- Dezembro/2018: US$ 3,64 (-2 cents)
- Março/2019: US$ 3,77 (-2 cents)
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Dólar e Ibovespa
A cotação da moeda norte-americana encerrou esta terça, dia 30, com baixa de 0,42%, cotada a R$ 3,6913 para venda.
O Banco Central manteve os leilões de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) tradicionais, sem efetuar nenhuma oferta extraordinária de dólar.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou o pregão em alta de 3,69 %, com 86.885 pontos. Os papéis das principais companhias seguiram a tendência de valorização com Petrobras encerrando em alta de 5,60%, Itaú subindo 3,74%, Vale com mais 1,69% e Bradesco com alta de 4,25%.
Previsão do tempo para quarta-feira, dia 31
Sul
Com o avanço da frente fria, o tempo volta a ficar instável em toda a região Sul durante a quarta- feira. As pancadas ocorrem de forma generalizada, mas os maiores acumulados e potencial para temporais ficam concentrados no Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina e sudoeste paranaense, com pancadas fortes a qualquer momento do dia.
Após o avanço da frente fria, a temperatura volta a cair na região devido ao avanço de uma massa de ar frio.
Sudeste
A chuva ainda ocorre sobre a maior parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Enquanto isso, o tempo segue seco entre São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, onde o sol predomina entre poucas nuvens.
Com a aproximação de uma frente fria, a temperatura sobe e faz calor em São Paulo.
Centro-Oeste
O corredor de umidade segue atuando e organizando nuvens carregadas sobre o Brasil central. Durante a quarta-feira, o tempo volta a ficar instável e a chuva ocorre de forma generalizada nos três estados, além do Distrito Federal. Até o fim do dia, há potencial para temporais na metade oeste de Mato Grosso, além de chuva volumosa em áreas de Goiás e Brasília.
Nordeste
A chuva persiste sobre a maior parte do Nordeste, ainda sob o efeito da frente fria na costa. Apesar disso, as instabilidades perdem força e o risco para chuva forte diminui.
Nas áreas mais ao norte, o tempo firme ainda predomina.
Norte
Durante a quarta-feira a chuva persiste sobre a maior parte da região Norte do Brasil, mas dessa vez sem grande intensidade. As pancadas são rápidas, sem grandes acumulados, mas que podem ser acompanhadas por trovoadas e descargas elétricas.
O tempo segue firme em áreas entre Pará e Amapá.