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Café

Preço do café registra segunda queda consecutiva em NY, recuando 1,6%

No pregão anterior, os contratos se desvalorizaram 4,5%. Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Foto: André Luíz A. Garcia/Fundação Procafé

Segundo dia de baixas para o café arábica negociado na Bolsa de Nova York. Nesta terça, dia 29, o vencimento dezembro recuou 1,6%, desvalorizando-se 1,85 centavo de dólar. No pregão anterior, as cotações caíram 4,5%.

De acordo com a Safras & Mercado, o mercado teve uma sessão novamente muito volátil, operando ora no terreno positivo, ora no negativo. Mas, diante da firmeza do dólar contra o real no Brasil, os preços terminaram em queda. Outro fator que exerceu pressão sobre as cotações foi o recuo do petróleo.

A consultoria aponta que os fundamentos seguem baixistas, ante a ampla oferta global, com safra recorde no Brasil e com outras origens entrando com grandes safras agora no fim do ano. “Tecnicamente, a bolsa vai recuando e se aproxima novamente da linha de US$ 1,10 a libra-peso”, projetam consultores.

Londres

O robusta acompanhou a queda do arábica em NY e terminou com desvalorização. Segundo traders, o mercado recuou em mais uma sessão volátil, pressionado pela queda do petróleo e a alta do dólar contra o real no Brasil.

Cotações domésticas

A queda nas bolsas pressionou os preços internos. A volatilidade do dólar também dificultou as negociações e o dia foi muito lento na comercialização, com o mercado ainda tentando digerir as recentes baixas internacionais.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

        • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 430 a R$ 435
        • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 435 a R$ 440
        • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 355 a R$ 360
        • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 325 a R$ 330
        • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

          • Dezembro/2018: US$c 112,40 (-1,85 cent)
          • Março/2019: US$c 116,25 (-1,80 cent)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

          • Novembro/2018: US$ 1.658 (-US$ 10)
          • Janeiro/2019: US$ 1.676 (-US$ 11)

Boi gordo

Após iniciar a semana mais firme, o mercado do boi gordo se mostrou mais cauteloso nesta terça, dia 30. Isso vale tanto para compradores quanto vendedores, afirma a Scot Consultoria.

Os frigoríficos, em sua maioria, trabalham com programações de abates que atendem até o início da próxima semana e, apesar da oferta já dar indícios de queda, não são observadas muitas indústrias ofertando preços acima das referências.

Segundo levantamento realizado pela Scot, o mercado está “morno” na maioria das praças. As exceções ocorrem onde a oferta está maior e, consequentemente, há pressão de baixa, como é o caso do Tocantins. Já nas praças onde a oferta está reduzida e as escalas estão mais apertadas, por exemplo em Rondônia, foram verificados pagamentos acima das referências.

De acordo com a consultoria, verifica-se com maior intensidade o movimento de pecuaristas segurando as boiadas, aguardando um melhor cenário de preços, tendo em vista que a proximidade com o início do mês. Se as vendas aquecerem, a arroba pode ganhar firmeza.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, não houve alterações nas referências durante essa semana. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$ 9,49 por quilo.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 148
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
          • Goiânia (GO): R$ 135
          • Dourados (MS): R$ 143
          • Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 134,50
          • Marabá (PA): R$ 132
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 149,50
          • Sul (TO): R$ 134
          • Veja a cotação na sua região

Soja

O avanço da colheita de soja nos EUA manteve o mercado sob pressão e fez os contratos futuros se desvalorizarem na Bolsa de Chicago.

Até 28 de outubro, a área colhida estava apontada em 72% — avanço de 19 pontos percentuais ante os 53% da semana anterior. Em igual período do ano passado, os trabalhos de campo tinham coberto 81% das terras plantadas. O índice médio dos últimos cinco anos, levando em consideração o mesmo recorte de tempo, também é de 81%.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até 21 de outubro, 66% estavam entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram de 68%, 20% e 12%, respectivamente.

Brasil

Os negócios no mercado interno foram poucos e as cotações não sofreram grandes alterações, revela a Safras & Mercado.

Fatores que formam os preços não agradam aos produtores. Foram registradas quedas nos contratos futuros negociados em Chicago, no dólar e nos prêmios de exportação. Diante disso, os sojicultores se afastam do mercado e priorizam o plantio da safra, que está adiantada.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Passo Fundo (RS): R$ 82
      • Cascavel (PR): R$ 80
      • Rondonópolis (MT): R$ 74
      • Dourados (MS): R$ 75,50
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 85,50
      • Porto de Rio Grande (RS): R$ 86,50
      • Porto de Santos (SP): R$ 86
      • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 86
      • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Novembro/2018: US$ 8,33 (-5.50 cents)
        • Janeiro/2019: US$ 8,47 (-5,25 cents)

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 3,10 (1%), sendo negociada a US$ 305,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 28,00 centavos de dólar, com alta de 0,11 centavo ou 0,39%.


Milho

O mercado internacional de milho também repercutiu o avanço dos trabalhos de campo nos EUA. Além disso, os contratos na Bolsa de Chicago também foram pressionados pela fraca demanda e pela queda nos preços do petróleo.

O USDA divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 28 de outubro, a área colhida estava em 63%. Em igual período do ano passado o número era de 52%. A média para os últimos cinco anos é de 63%. Na semana anterior, o percentual era de 49%.

Brasil

Preços fracos nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, as cotações seguem pressionadas pela sobreoferta de cerealistas e tradings do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, especialmente.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 39
      • Paraná: R$ 32
      • Campinas (SP): R$ 35
      • Mato Grosso: R$ 25
      • Porto de Santos (SP): R$ 34,50
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 34
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 34
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Dezembro/2018: US$ 3,64 (-2 cents)
        • Março/2019: US$ 3,77 (-2 cents)

Dólar e Ibovespa

A cotação da moeda norte-americana encerrou esta terça, dia 30, com baixa de 0,42%, cotada a R$ 3,6913 para venda.

O Banco Central manteve os leilões de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) tradicionais, sem efetuar nenhuma oferta extraordinária de dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou o pregão em alta de 3,69 %, com 86.885 pontos. Os papéis das principais companhias seguiram a tendência de valorização com Petrobras encerrando em alta de 5,60%, Itaú subindo 3,74%, Vale com mais 1,69% e Bradesco com alta de 4,25%.


Previsão do tempo para quarta-feira, dia 31

Sul

Com o avanço da frente fria, o tempo volta a ficar instável em toda a região Sul durante a quarta- feira. As pancadas ocorrem de forma generalizada, mas os maiores acumulados e potencial para temporais ficam concentrados no Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina e sudoeste paranaense, com pancadas fortes a qualquer momento do dia.

Após o avanço da frente fria, a temperatura volta a cair na região devido ao avanço de uma massa de ar frio.

Sudeste

A chuva ainda ocorre sobre a maior parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Enquanto isso, o tempo segue seco entre São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, onde o sol predomina entre poucas nuvens.

Com a aproximação de uma frente fria, a temperatura sobe e faz calor em São Paulo.

Centro-Oeste

O corredor de umidade segue atuando e organizando nuvens carregadas sobre o Brasil central. Durante a quarta-feira, o tempo volta a ficar instável e a chuva ocorre de forma generalizada nos três estados, além do Distrito Federal. Até o fim do dia, há potencial para temporais na metade oeste de Mato Grosso, além de chuva volumosa em áreas de Goiás e Brasília.

Nordeste

A chuva persiste sobre a maior parte do Nordeste, ainda sob o efeito da frente fria na costa. Apesar disso, as instabilidades perdem força e o risco para chuva forte diminui.

Nas áreas mais ao norte, o tempo firme ainda predomina.

Norte

Durante a quarta-feira a chuva persiste sobre a maior parte da região Norte do Brasil, mas dessa vez sem grande intensidade. As pancadas são rápidas, sem grandes acumulados, mas que podem ser acompanhadas por trovoadas e descargas elétricas.

O tempo segue firme em áreas entre Pará e Amapá.

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