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Café

Preço do café sobe mais de 4% na Bolsa de Nova York

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Café
Foto: IAPAR

O café arábica fechou esta quarta, dia 17, com preços muito mais altos na Bolsa de Nova York, após uma sessão de extrema volatilidade. A variedade chegou a ter perdas, mas iniciou uma escalada que se intensificou e levou ao valor mais alto desde 12 de junho. O vencimento dezembro fechou com valorização de 4,2%, a US$c 122,55 por libra-peso.

Segundo o consultor de Safras & Mercado Gil Barabach, a valorização foi estimulada pela queda do dólar contra o real no Brasil (em meio ao cenário eleitoral) e acompanhando ainda as altas do açúcar em NY.

Barabach indica que os fatores técnicos seguem um elemento forte na bolsa americana. O mercado superou a importante linha de US$ 1,20 a libra-peso, que era uma resistência, e superando esse patamar foram acionados stops de compras, o que acentuou o movimento de alta.

Nova York acumula 12 sessões de alta nas últimas 16 realizadas. Entretanto, isso ocorreu sem mudarem os fundamentos, que seguem apontando para uma oferta global tranquila.

Londres

O robusta tem alta na bolsa inglesa. Segundo traders, em uma sessão extremamente volátil, o mercado acabou seguindo o arábica em Nova York.

Brasil

O mercado doméstico também terminou em alta, puxado por NY. O efeito só não foi maior pela queda do dólar.

No Cerrado de Minas, por exemplo, o acréscimo foi superior a 2,3%. Com isso, o ritmo de negócios melhorou no país.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

    • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 445 a R$ 450
    • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 450 a R$ 455
    • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 370 a R$ 375
    • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 335 a R$ 338
    • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

      • Dezembro/2018: US$c 122,55 (+4,9 cents)
      • Março/2019: US$c 126,25 (+4,95 cents)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

      • Novembro/2018: US$ 1.755 (+US$ 11)
      • Janeiro/2019: US$ 1.776 (+US$ 21)

Soja

A soja teve um dia volátil na Bolsa de Chicago e encerrou a quarta-feira com preços mais altos. A valorização moderada foi assegurada por um ajuste técnico após o movimento de realização de lucros no dia anterior.

O clima nos EUA continua no foco do mercado. Na semana passada, o excesso de chuvas atrasou a colheita e diminuiu o índice de condições em boas a excelentes condições. Para esta semana, no entanto, a previsão é de clima seco e perspectiva de retomada dos trabalhos.

Mercado interno

As cotações domésticas da oleaginosa ficaram entre estáveis a mais baixas, terminando em queda. A desvalorização do dólar exerceu pressão sobre as cotações no país, apesar da alta na Bolsa de Chicago. O dia não teve negociações relevantes em volume.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): R$ 88
  • Cascavel (PR): R$ 84,50
  • Rondonópolis (MT): R$ 78
  • Dourados (MS): R$ 81
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 91
  • Porto de Rio Grande (RS): R$ 92
  • Porto de Santos (SP): R$ 92
  • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 92
  • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

    • Novembro/2018: US$ 8,85 (+1 cent)
    • Janeiro/2019: US$ 8,99 (+0,5 cent)

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 1,40 (0,43%), sendo negociada a US$ 323,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 29,56 centavos de dólar, com baixa de 0,1 centavo ou 0,33%.


Milho

O mercado internacional do grão foi pressionado pelo indicativo de clima seco nos Estados Unidos, que pode favorecer o andamento da colheita no país. A forte retração nos preços do petróleo, que supera 2% em Nova York, também contribuiu negativamente.

Preço no Brasil

As cotações do grão não tiveram grandes alterações internamente. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o cenário pouco mudou no decorrer da semana. Os principais consumidores de milho do país ainda apontam para um posicionamento confortável em seus estoques. Por sua vez, os produtores seguem mais propensos a negociar neste momento.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 42
      • Paraná: R$ 33
      • Campinas (SP): R$ 36
      • Mato Grosso: R$ 22
      • Porto de Santos (SP): R$ 36
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 35,50
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 35,50
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

      • Dezembro/2018: US$ 3,74 (-1 cent)
      • Março/2019: US$ 3,86 (-0,75 cent)

Boi gordo

O aumento da oferta de gado confinado e o dólar perdendo força abrem espaço para que os frigoríficos pressionem as cotações do boi gordo, segundo avaliação da Scot Consultoria. Nesta quarta, dia 17, por exemplo, o dólar chegou a trabalhar abaixo do patamar de R$ 3,70.

A valorização do real diminuiu a competitividade da carne brasileira no mercado internacional, apertando a margem dos frigoríficos que exportam. Apesar de apenas uma parte da indústria trabalhar com o mercado externo, a pressão de baixa se dispersa e as demais acompanham a movimentação dos preços, informa a Scot.

De acordo com a consultoria, em São Paulo, o aumento da disponibilidade de boiadas fez com que as escalas andassem e agora alguns frigoríficos aproveitam para tentar ofertar preços até R$ 3 abaixo da referência pela arroba.

Em Goiás, a pressão é mais intensa, principalmente na região sul do estado. Por lá o preço do boi caiu e a arroba, que no começo da semana era negociada, em média, por R$ 143, é negociada hoje ao redor de R$ 141.

O gado confinado deve continuar ajudando a indústria e o consumo tende a se enfraquecer nesta segunda metade do mês. Estes fatores devem manter o cenário de preços fracos.

Poder de compra

O mercado de reposição vem ganhando força no Maranhão, segundo a Scot, mas devido ao prolongamento da seca as negociações por ora andam em marcha lenta. O maior volume de especulação envolve as categorias mais eradas ,como o garrote (9,5 arrobas) e o boi magro (12 arrobas), que terão como destino a terminação em confinamento principalmente na região ao redor de Imperatriz (MA).

Para o pecuarista que for girar o estoque da fazenda, a Scot afirma que atualmente a melhor relação de troca entre as categorias de animais mais erados é com o garrote. Isso porque desde o início do segundo semestre o preço desses animais subiu menos do que o preço do boi magro.

Quanto à arroba, no mesmo período, teria havido alta de 7,5% nas cotações. Frente a isso, a troca saiu de 1,58 garrote para os atuais 1,66, o que significa um aumento de 5,3% no poder de compra do invernista, de acordo com a Scot Consultoria.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

      • Araçatuba (SP): R$ 149,50
      • Triângulo Mineiro (MG): R$ 144
      • Goiânia (GO): R$ 138
      • Dourados (MS): R$ 146
      • Mato Grosso: R$ 129,50 a R$ 134
      • Marabá (PA): R$ 135
      • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
      • Paraná (noroeste): R$ 150,50
      • Sul (TO): R$ 136
      • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

A cotação da moeda norte-americana encerrou o pregão desta quarta-feira, dia 17, em queda de 1,04%, negociada a R$ 3,6815, o menor valor desde 25 de maio passado. O dólar acumula uma sequência de quedas em outubro de 8,82%, apesar de o resultado acumulado no ano apontar uma alta de 11,11%.

O Ibovespa, índice da B3, terminou o dia praticamente estável, com pequena alta de 0,05%. Os papéis de grandes empresas seguiram tendência de baixa, com as ações da Petrobras em queda de 1,38%, Itaú com desvalorização de 1,68%, Bradesco com queda de 0,56% e Eletrobras, com menos 5,65%.


Previsão do tempo para quinta-feira, dia 18

Sul

A região continua com condição para chuva, por influência de uma frente fria que avança. Os maiores acumulados estarão presentes na faixa noroeste do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e no Paraná.

Nessas áreas, a chuva ocorre intensamente e em forma de temporais, com intensa atividade elétrica, rajadas de vento e descargas elétricas.

O tempo fica firme apenas no oeste do Rio Grande do Sul. As temperaturas diminuem um pouco.

Sudeste

A área de chuva continua concentrada em grande parte da região. Apenas no extremo norte de Minas é que o tempo firme predomina, mas com várias nuvens. Não são esperados acumulados altos, na maior parte do Sudeste. Os maiores volumes ocorrem no norte de São Paulo e sul de Minas Gerais, porém sem risco para transtornos.

No Rio de Janeiro, também há condição para chuva um pouco mais expressiva. Mesmo com a presença da chuva, há condição para um aumento na sensação de calor, por causa do sol que aparece nas primeiras horas do dia. Por isso o tempo fica abafado em toda a região.

Centro-Oeste

A chuva continua espalhada por toda a região, porém, desta vez, com os maiores acumulados concentrados na faixa sul de Mato Grosso do Sul e no norte de Mato Grosso. Nessa área, a chuva é forte, com rajadas de vento de intensidade forte e intensa atividade elétrica.

Além disso, mesmo com a condição de chuva, a sensação de calor continua predominando, principalmente na faixa norte de Goiás.

Nordeste

A chuva segue bem distribuída pelo interior do Nordeste, especialmente na região que compreende o Matopiba, ou seja, oeste da Bahia, sul do Maranhão, do Piauí e também o estado do Tocantins (região Norte).

Os volumes ainda são bem expressivos e a chuva é significativa. O tempo fica firme na região central da Bahia e na faixa que vai do Rio Grande do Norte até o litoral do Maranhão. O calor continua e o tempo segue abafado, mesmo com chuva.

Norte

A chuva continua espalhada em toda a região, com os maiores acumulados no centro do Amazonas e Pará e em Rondônia. Nas demais áreas, a chuva continua predominando, porém em forma de pancadas.

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