Na primeira quadrissemana do mês (período de 30 dias terminado em 7 de julho), o etanol apresentou avanço de 0,54%, ante queda de 10,38% observada no período de 30 dias encerrado no último dia de junho. A gasolina, por sua vez, mostrou baixa de 2,47%, menos intensa que a de 3,98% do encerramento do mês passado.
De acordo com a Fipe, apesar da queda menor do começo de julho, o comportamento da gasolina ainda foi favorável para a inflação. Na primeira quadrissemana de julho, a queda do item, que tem grande peso no cálculo do IPC, gerou um alívio de 0,05 ponto porcentual na taxa geral de inflação, de 0,19%, divulgada nesta terça pelo instituto. Não por acaso, a gasolina liderou o ranking de contribuições de baixas do índice da Fipe.
Quanto ao etanol, o item deixou o ranking de contribuições de quedas do IPC, mas não entrou no de altas. No final de junho, a baixa de 10,38% do item ficou na terceira colocação do ranking.
O coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, disse que o movimento de recuperação nos preços de ambos os combustíveis já era esperado pela Fipe. Tudo porque as pesquisas de ponta da instituição, que captam um comportamento mais recente dos preços, já mostravam desde junho a tendência de recuperação destes itens.