Na assinatura do projeto de lei, que prevê a criação da universidade, o ministro Fernando Haddad destacou a importância para os 396 municípios da região de fronteira.
? Acertado com movimentos sociais e com projeto político pedagógico, que está sendo discutido com a comunidade local para atender sobretudo o filho do trabalhador rural do campo daquela região ? afirmou Haddad.
Pelo projeto, a reitoria da universidade vai ser na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, com outras sedes localizadas em Cerro Largo e Erechim, no norte do Rio Grande do Sul, e nos municípios de Laranjeira do Sul e Realeza, no sudoeste do Paraná. A expectativa é oferecer 30 cursos e atender 10 mil estudantes de ensino superior nas áreas de tecnologia, agricultura familiar e saúde popular.
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O projeto prevê um investimento anual de R$ 194,5 milhões, mas, para sair do papel, precisa antes passar pela aprovação do Congresso Nacional. De acordo com o deputado Cláudio Vignatti (PT-SC), se depender dos parlamentares da região a perspectiva é positiva.
? Se depender da vontade da bancada do Sul nós vamos botar esse projeto embaixo do braço para que esse ano possamos aprovar na Câmara e, no início do ano, no Senado Federal, para até o final de 2009 fazer o primeiro vestibular.
Trata-se de uma vitória para o movimento dos trabalhadores familiares, como explica Altemir Tortelli, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da região Sul (Fetraf-Sul).
? Milhares de jovens que hoje vão em busca de ensino superior de qualidade nas capitais vão poder ter acesso à educação nas nossas cidades ? diz Tortelli.
