Os maiores aumentos de preços foram constatados no grupo alimentação, cujo índice foi de 1,98%, acima da variação anterior (1,63%). Entre os produtos que mais influenciaram o resultado estão as carnes bovinas, que ficaram em média 9,43% mais caras, ante um aumento de 6,97%, e as frutas, que passaram de 0,61% para 2,71%.
Na lista dos cinco itens apontados como os de maior peso inflacionário, quatro são do grupo alimentação: batata-inglesa (de 11,80% para 12,72%); carne moída (de 8,69% para 9,66%); alcatra (de 5,84% para 9,15%) e contrafilé (de 6,17% para 9,38%). O quinto item é a gasolina, que apresentou variação de 1,45%. Esse resultado, no entanto, indica diminuição no ritmo de reajuste, porque na pesquisa anterior a alta foi de 1,66%.
As cinco quedas mais expressivas ocorreram também entre os alimentos: banana-prata (de -8,99% para -7,86%), vagem (de -10,61% para -16,17%), pimentão (de -9,19% para -7,97%), pepino (de -6,24% para -19,54%) e cebola (-11,59% para -8,21%).
Foram verificadas elevações ainda nos grupos: vestuário (de 0,86% para 1,00%) sob o efeito de aumentos de preços dos calçados (de 0,66% para 1,29%); saúde e cuidados pessoais (de 0,14% para 0,23%); habitação (de 0,24% para 0,30%), com destaque para a tarifa de energia elétrica (de 0,10% para 0,26%); e educação, leitura e recreação (de 0,18% para 0,20%). Neste caso, a alta reflete o movimento de recuperação de preços de passagens aéreas (de -2,75% para -0,01%).
Os demais grupos tiveram decréscimos: transportes (de 0,77% para 0,68%) e despesas diversas (de 0,38 para 0,25%).