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Produtor de café robusta do Espírito Santo reduz ritmo de colheita

Apenas 10% da safra estava colhida no estado, principal produtor de robusta no país, até a semana passada; colheita das primeiras áreas apresentou quantidade considerável de grãos verdes 

Fonte: Suelen Farias/Canal Rural

A colheita de café robusta (conilon) no Espírito Santo, que foi iniciada em meados de abril, está em ritmo lento. Apenas 10% da safra estava colhida no estado, principal produtor de robusta no país, até a semana passada. No mesmo período do ano passado, a colheita se aproximava de 30%. A avaliação é dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), em relatório divulgado nesta terça, dia 10.

Conforme o Cepea, em muitas regiões do Espírito Santo, o início da colheita desta temporada 2016/2017 foi adiantado, uma vez que o forte calor e a falta de chuvas durante quase todo o desenvolvimento da safra indicavam para uma maturação precoce dos grãos. Com a colheita das primeiras áreas, porém, alguns produtores relataram quantidade considerável de grãos verdes e, por isso, diminuíram o ritmo das atividades. 

A colheita de café robusta também deve ser encerrada mais cedo neste ano, em decorrência da menor produção. Assim, as atividades de campo podem acabar em meados de junho e não no fim do mês, ou no início de julho, como o habitual. “A expectativa é que, a partir desta semana, os trabalhos de colheita ganhem ritmo. Até agora, o rendimento dos cafés tem sido até 25% menor que em uma safra normal”, diz o Cepea.

Com a pouca disponibilidade de robusta, as vendas para entrega futura estão abaixo de anos anteriores. “O receio de que a quantidade e a qualidade dos grãos da temporada não sejam atingidas vem limitando os negócios”, informam os pesquisadores. 

Os poucos contratos de robusta realizados têm programação para entrega já neste mês e em junho. “Parte dos colaboradores relata, inclusive, que as entregas deste mês já vêm registrando alguns atrasos, uma vez que produtores têm tido dificuldades em formar lotes de qualidade superior. Cafés de melhor qualidade devem chegar ao mercado em maior volume a partir do fim deste mês”, relata o Cepea. 
 

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