? Os alimentos até caíram mais um pouco, mas os outros produtos não deixaram essa queda ser mais visível ? explicou.
O documento do IBGE destaca que os preços dos alimentos caíram, embora as refeições fora de casa tenham ficado mais caras (1,39%). Os itens que mais contribuíram para a queda do grupo alimentação foram leite pasteurizado (-4,49%), batata inglesa (-13,76%), cenoura (-6,50%) e pão francês (-1,18%).
Das 11 regiões metropolitanas investigadas, apenas a de Porto Alegre apresentou alta no grupo alimentação (0,39%). Em todas as outras foram verificadas quedas, sendo a mais significativa em Brasília (-1,09%).
O instituto destaca que, apesar do resultado de setembro, os produtos alimentícios acumulam alta de 9,29% no ano, acima do índice de igual período do ano passado, quando a variação havia sido de 7,20%.
Entre os produtos não-alimentícios foi verificada influência do preço do litro da gasolina, que havia ficado um pouco mais baixo em agosto (-0,25%) e voltou a subir em setembro (0,69%). Já o álcool subiu 0,43% em agosto e passou para 1,20% em setembro.
Exerceram pressão sobre o grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,32% para 0,46%), artigos de higiene pessoal (0,82%) e remédios (0,30%), enquanto as despesas pessoais (de 0,73% para 0,80%) foram influenciadas pelos salários dos empregados domésticos (0,94%) e cigarro (3,17%).
No grupo habitação, os artigos de limpeza (de 0,96% para 1,84%) e os artigos para reparos de residência (0,72% para 1,27%) avançaram em setembro.
Na análise regional, o maior resultado foi registrado em Goiânia (0,52%) e o menor, em Brasília (-0,53%).