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PRÊMIO

Recorde: saca de café brasileiro é vendida por R$ 84,5 mil

Um lote de café brasileiro, produzido por uma fazenda localizada no interior de São Paulo, foi arrematado por uma empresa japonesa

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Foto: Divulgação

Um café Geisha produzido na Fazenda Rainha, em São Sebastião da Grama (SP), foi vendido por R$ 84,5 mil a saca de 60kg em um leilão internacional.

Esse valor é o mais alto já pago por um café brasileiro.

O lote do café foi adquirido pela empresa japonesa Sarutahiko Coffee.

O café Geisha é conhecido por sua qualidade e sabor.

Ele é produzido em altitudes elevadas, como a Fazenda Rainha, que fica a mais de 1.500 metros de altitude.

Leilão de cafés

O leilão ocorreu no dia 6 de dezembro e contou com a participação de outras 29 amostras premiadas no Cup of Excellence 2023.

O leilão dos lotes vencedores do Cup of Excellence Brazil 2023, bateu o recorde de preço médio da história, com uma cotação média de US$ 19,99 por libra-peso, o que equivale a R$ 13 mil por saca de 60 kg.

O valor representa um aumento de 35% em relação ao recorde anterior, registrado em 2021. A arrecadação total do leilão foi de R$ 1,5 milhão (US$ 307.999,43).

Os 30 lotes vencedores do concurso foram produzidos em 12 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Os cafés foram adquiridos por empresas de 10 países, incluindo Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Brasil, Bulgária, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e Noruega.

Além do café produzido na Fazenda Rainha (Orfeu Cafés), o segundo maior lance foi dado ao campeão da categoria “Via Úmida” (cereja descascado, despolpado ou desmucilado), produzido na Fazenda Rio Verde (Ipanema Agrícola), em Conceição do Rio Verde (MG). Esse café foi adquirido pelo Grupo Cafeza, do Brasil, por R$ 40,7 mil/saca (US$ 62,70 lb-peso).

O terceiro maior lance foi registrado ao campeão da inédita categoria “Experimental” (cafés fermentados). O café, também produzido na Fazenda Rainha (Orfeu Cafés), foi adquirido pelo equivalente a R$ 32,7 mil por saca pela empresa Decameron Coffee, da China.

O diretor executivo da BSCA, Vinicius Estrela, destaca a grande disputa pelos melhores cafés produzidos no Brasil nessa safra. “Dezenas de empresas de todo o mundo competiram por mais de oito horas por nossos cafés, o que evidencia, não apenas a assertividade da segmentação que propusemos no Cup of Excellence deste ano, mas, principalmente, que nossos cafés, por meio de origem controlada, diversidade, qualidade e, acima de tudo, sustentabilidade, atendem, cada vez mais, ao desejo dos maiores e mais exigentes consumidores mundiais”, conclui.

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