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Rede Leite será lançada no dia 21 em Ijuí

Objetivo é fortalecer a agricultura familiar com foco na atividade leiteiraNa próxima quinta-feira, dia 21, o Programa em Rede de Pesquisa-Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do Rio Grande do Sul (Rede Leite) vai ser lançado em Ijuí (RS). A cerimônia será realizada às 10h no pavilhão 3 do Parque Wanderley Burmann, durante a abertura da 1ª Feira Nacional de Produtos Lácteos (Fenilact), realizada em conjunto com a 3ª Feira de Negócios da Indústria de Ijuí (Fenii) e a 3ª Fecolônia de 21 a 23 de maio.

O objetivo da Rede Leite é contribuir para o fortalecimento e a viabilidade da agricultura familiar, com foco na atividade leiteira. Os participantes vão realizar um trabalho conjunto entre pesquisadores, extensionistas e produtores para a geração de conhecimento e de tecnologias por meio de um processo participativo desenvolvido nos próprios estabelecimentos rurais a partir dos sistemas de produção existentes.

A Rede Leite é formada por instituições de ensino, pesquisa e extensão ? Embrapa (unidades Pecuária Sul e Clima Temperado), Emater/RS, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade de Cruz Alta (Unicruz), Instituto Federal Farroupilha (IFF Campus Santo Augusto) e Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) ? e organizações de produtores ? Cooperativa da Agricultura Familiar de Tenente Portela (Cooperfamiliar) e Associação Gaúcha dos Empreendimentos Láteos (Agel) ?, com o apoio da Cooperativa Tritícola Regional Santo Ângelo Ltda. (Cotrisa).

As atividades serão promovidas na área de abrangência da Emater Regional de Ijuí, onde atuam cerca de 18 mil produtores de leite em 46 municípios. Mais de 50 produtores serão acompanhados pela equipe do programa, com o intuito de compreender as condições e limitações dos sistemas de produção, testar alternativas para melhoria e verificar os impactos das modificações realizadas.

As instituições de pesquisa participantes também pretendem promover testes em áreas de campo e laboratório, avaliando, por exemplo, espécies forrageiras e manejo de animais. Além de visitas de acompanhamento dos produtores e reuniões técnico-científicas, estão previstos Dias de Campo, cursos de capacitação e um fórum anual para discussão dos resultados.

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