Amapá (37,5% dos municípios), Pará (35,7%) e Acre (31,8%) são os Estados com os maiores percentuais de municípios que informaram a ocorrência de alteração ambiental com implicações sobre as condições de vida da população. No outro extremo, Minas Gerais (10%), São Paulo (8,5%) e Rio Grande do Sul (6,5%) têm os menores percentuais.
Dos 5.564 municípios brasileiros existentes em 2008, 1.987 (35,7%) registraram a presença de pelo menos um impacto ambiental sobre atividades econômicas primárias. Esse percentual foi maior nas regiões Norte (52,6% dos municípios) e Nordeste (43,7%), ficando o Centro-Oeste (35,2%), Sul (31,5%) e o Sudeste (25,8%) abaixo da média nacional.
O impacto sobre atividade produtiva de maior incidência é a redução da quantidade/diversidade ou perda da qualidade do pescado (22,1% dos municípios do país), seguida dos impactos sobre a agricultura (16,8%) e a pecuária (13,0%). Na região Norte, ocorre maior presença de todos os impactos: pesca (39,1% dos municípios), agricultura (22,0%) e pecuária (21,4%). Na região Sudeste, a incidência é menor: pesca (14,9%), agricultura (11,7%) e pecuária (10,3%).
Só 3,4% dos municípios apresentam simultaneamente os três impactos ambientais sobre as atividades econômicas primárias, situação que é mais freqüente nas regiões Norte (6,9% dos municípios), Centro-Oeste (4,3%) e Nordeste (4,1%) e menos observada no Sul (2,4%) e Sudeste (2,1%).