A prova foi criada há quatro anos pela ABCCC. Uma das principais regras é a data de nascimento: Só podem participar os potros nascidos entre julho de 2005 e junho de 2006.
É nas rédeas que eles mostram adestramento básico. O ginete precisa mais do que guiar o potro, dominar os movimentos. E este controle deve ser o mais voluntário possível, com o mínimo de resistência.
? São animais jovens que estão iniciando a sua carreira funcional nas rédeas. Temos a perspectiva de a modalidade ser considerada esporte olímpico. A rédea vai participar como esporte de demonstração no evento em Londres e, talvez nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, já seja de competição ? explica Roberto Davis, presidente da ABCCC.
O goiano Weligton Teixeira foi o vencedor da prova do ano passado. Desta vez, disputou com outros 16 concorrentes, em Porto Alegre.
? O momento de apresentar os animais é prazeroso, porque o Potro do Futuro é o título mais almejado por todos os treinadores ? avalia ele.
A segunda colocação da prova teve empate. Com os mesmos 72 pontos, estavam o ginete Guto Freire, que montou Balaqueiro de Nonoai e Gabriel Diano, com Carinhosa da Linha Sete. O grande campeão foi Roberto Jou. O ginete montou Vichadero da Quinta, da Fazenda Pontão, de Soledade, no Rio Grande do Sul.
? Os competidores estão entre os melhores do Brasil e é uma prova de potro, o que demonstra que o Vichadero da Quinta tem um grande futuro pela frente. Por isso, a vitória tem um gostinho especial ? afirma o ginete campeão, Roberto Jou.