Em evento no início do mês, o co-presidente do conselho de administração da Brasil Foods, Nildemar Secches, já tinha manifestado o desejo de autorização imediata do Cade sobre as operações no Exterior.
O processo de incorporação da Sadia pela Perdigão foi anunciado em maio, mas o Cade ainda não autorizou a operação conjunta das duas empresas no Brasil. Por enquanto, as organizações podem gerenciar dívidas, como a da Sadia, em conjunto e também fazer o planejamento da integração. A expectativa dos dirigentes é que a liberação do Cade ocorra até o início do ano que vem.
A diretoria da empresa também oficializou nesta terça, dia 22, a entrada da organização no mercado de ações. A partir de agora, a Sadia deixa de existir tanto na BMF quanto na Bolsa de Nova York. Os papéis passam a ser BRF e representam as ações das duas empresas. Os dirigentes da Brasil Foods estão bastante otimistas com as novas negociações.
? Hoje a BRF já é uma sociedade que tem grupos de acionistas anteriores da Sadia e da Perdigão que já operam dentro de uma base única de acionistas que é BRF ? comemorou o diretor-presidente da Brasil Foods, José Antônio Fay.
? O primeiro movimento certamente vai ser um aumento de liquidez pelo volume maior de acionistas, pelo volume maior do free fronts. Então nós esperamos certamente um aumento expressivo da liquidez pro papel ? afirmou o co-presidente do conselho de administração da empresa, Nildemar Secches.