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Safra de café em 2017 pode ficar entre 43 milhões e 47 milhões de sacas

Conilon pode ter incremento de até 20,5% em relação à safra de 2016

Fonte: Governo do Espírito Santo/divulgação

A safra brasileira de café em 2017 deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado, somadas as espécies arábica e conilon. Os números são do primeiro levantamento da safra, divulgado nesta terça-feira, dia 17, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o estudo, a previsão representa uma redução entre 15% e 7,5%, quando comparado com a produção de 51,37 milhões de sacas do ciclo anterior.

A produção de café arábica – que domina o plantio das lavouras no país, representando 80% do total produzido – deve encolher entre 19,3% e 12,7%. Estima-se que sejam colhidas entre 35,01 e 37,88 milhões sacas. Isso se deve ao ciclo de bienalidade do grão. 

Já a produção de conilon, 20% do total de café do país, está estimada entre 8,64 milhões e 9,63 milhões de sacas, com um crescimento esperado de 8,1% a 20,5% comparado à safra de 2016. Os números se devem à recuperação da produtividade nos estados da Bahia e de Rondônia, bem como ao processo de maior utilização de tecnologia do café clonal e mais investimentos nas lavouras.

Área e produtividade

A área total plantada no país tem expectativa de aumento de 0,2% em relação a 2016, devendo chegar a 2,23 milhões de hectares. No entanto, prevê-se uma redução de produtividade em termos gerais entre 12,6% e 4,9%, podendo situar-se entre 23,02 e 25,05 sacas por hectare. O arábica, que mais sofre a influência do ciclo atual de baixa bienalidade, deve ter produtividade entre 23,48 e 25,40 sacas por hectare. 

No caso do conilon, espécie mais rústica e tolerante às pragas, deve recuperar parte do potencial de produtividade, variando de 21,33 e 23,78 sacas por hectare, com ganhos entre 13,4% e 26,5%. Por outro lado, há previsão de uma diminuição de 4,7% na área em produção por problemas climáticos pontuais, como seca e má distribuição de chuvas por três anos consecutivos no Espírito Santo, maior produtor da variedade no país.

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