O segmento de cápsulas de café, apesar de ser o menos representativo da cadeia, é o que mais vem crescendo, uma tendência que deve continuar pelo menos até 2021. A afirmação é do diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Nathan Herszkowicz, e foi feita durante a Semana Internacional do Café (SIC 2017), em Belo Horizonte (MG).
Segundo dados da Abic, o mercado brasileiro está dividido entre o café em pó (81%), o café torrado (18%) e o café em cápsulas (0,9%). Para o período 2016/2021, a entidade projeta uma elevação de 19% no consumo interno brasileiro, em termos de volume, e de 52% no valor das vendas, impulsionadas por uma melhora projetada no preço do produto e em uma grande expansão no mercado de cápsulas, que tem valor agregado maior.
Em relação às projeções de aumento no valor do consumo interno, o Brasil estaria à frente de outros importantes mercados, como os Estados Unidos e a Alemanha, onde, até 2021, os valores obtidos com a venda de café devem crescer 7% e 4%, respectivamente, segundo Herszkowicz.