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Agricultura

Sem bolsas, mercado brasileiro de café deve iniciar semana com lentidão

Cotações de café seguem em alta no mercado externo; analista aponta perspectivas para os preços do grão em 2023

O mercado físico brasileiro de café deve iniciar a última semana do ano com lentidão, voltando do final de semana de Natal sem seus principais referenciais formadores de preços.

A Bolsa de Nova York e a Bolsa de Londres estão fechadas nesta segunda-feira (26).

Com isso, as atenções estarão voltadas para o câmbio.

O dólar se desvalorizou na última semana, e hoje ensaia uma recuperação, fator que pode deixar os produtores de café mais propensos a negociar.

Na sexta-feira (23), o mercado brasileiro de café apresentou preços firmes, sustentados pela alta do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US).

No entanto, praticamente em véspera de Natal, o dia foi “vazio” de negócios, sem maiores interesses de compra e venda.

No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.000/1.040 a saca, contra R$ 995,00/1.040 anteriormente.

No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.010/1.040 a saca, no comparativo com R$ 1.000/1.040 da quinta-feira (22).

Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 890,00/930,00 a saca, estável.

O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 695/720 a saca, sem alterações.

Estoques de café

Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) na posição de 23 de dezembro de 2022 estão em 787.005 sacas de 60 quilos, com
queda de 1.270 sacas em relação ao dia anterior.

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