Segundo o presidente da Francal, Abdala Jamil Abdala, esta edição tem um grande diferencial frente aos anos que se passaram: a situação do mercado. Com a brecha aberta pela sobretaxa ao calçado chinês, estima que 50 milhões a 60 milhões de pares deixaram de entrar no país. Com a medida de setembro do ano passado, que visa barrar a entrada do calçado produzido a custos muito baixos, a demanda se reverte para a produção nacional.
? Só isso já deve influenciar em um incremento de, no mínimo, 15% a mais nos negócios em comparação ao ano passado ? considera.
Ao reunir as suas melhores apostas e seus mais recentes modelos para a estação primavera-verão, as empresas gaúchas representarão 35% do espaço da feira. Em números de expositores, o Estado só perde para São Paulo. Do total de mil inscritos, 27% são gaúchos e 43% paulistas.
? Essa é a feira da grande reação, o mercado está aquecido, não estamos vindo de crises como nos anos anteriores ? afirma Fatima Daudt, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) das cidades gaúchos de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, que faz parceria com o governo do Rio Grande do Sul e o Sebrae/RS no estande.