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Soja

Soja: Chicago tem primeira baixa nos preços em quatro sessões

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

soja por do sol
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quinta-feira, dia 7, com preços em baixa. Esta foi a primeira sessão negativa nas últimas quatro.

O mercado repercutiu as preocupações quanto a um possível prolongamento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Notícias indicam que os líderes dos dois países não devem se encontrar nas próximas reuniões que discutirão um esperado acordo.

Somado a isso, o clima favorável às lavouras de soja do Brasil e da Argentina colaboram para a desvalorização. O rápido avanço da ceifa no Brasil também atua como fator negativo, pois indica maior entrada de oferta no mercado.

O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná indicou, nesta semana, que a colheita de soja no Paraná, segundo maior estado produtor, está adiantada na comparação com o ano passado.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 9,13 (-8,50 cents)
  • Maio/2019: US$ 9,27 (-8,50 cents)

Preços de estáveis a mais altos no mercado brasileiro de soja. Apesar da queda na Bolsa de Chicago, a alta do dólar ao longo do dia e os prêmios de exportação positivos garantiram a sustentação. Entretanto, a quinta-feira voltou a ser de poucos negócios.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Passo Fundo (RS): R$ 73,50
  • Cascavel (PR): R$ 71
  • Rondonópolis (MT): R$ 66,50
  • Dourados (MS): R$ 68
  • Santos (SP): R$ 77
  • Paranaguá (PR): R$ 77
  • Rio Grande (RS): R$ 77
  • São Francisco (SC): R$ 77
  • Confira mais cotações

Café

O mercado brasileiro de café teve uma quinta-feira de preços de estáveis a mais baixos. As perdas do arábica na Bolsa de Nova York pressionaram o mercado nacional. O dia foi de poucos negócios.

Houve algumas ofertas para os arábicas de melhor qualidade, mas o comprador esteve distante. Já para o café rio na Zona da Mata, houve poucas ofertas, e os compradores buscaram mais o mercado, mas com bases mais baixas.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 410 a R$ 415
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 415 a R$ 420
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 355 a R$ 360
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
  • Confira mais cotações

Em Nova York, o café arábica encerrou as operações da quinta-feira com preços mais baixos. As cotações caíram seguindo outros mercados, em dia de aversão ao risco nas commodities.

O dólar subiu contra o real e outras moedas e o petróleo teve fortes perdas, assim como outras culturas nas bolsas de futuros.

Notícias e rumores negativos quanto à crise comercial entre Estados Unidos e China pressionaram os mercados. A possibilidade de os presidentes dos dois países não se encontrarem antes do final do prazo da trégua comercial – dia 1 de março – abala os mercados. Tal fato reduz a possibilidade de uma conciliação em tempo hábil.

A BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

  • Março/2019: US¢ 104,30 (-1,20 cent)
  • Maio/2019: US¢ 107,30 (-1,25 cent)

Na Bolsa de Londres, o robusta terminou com preços mais baixos. Segundo traders, o mercado foi pressionado em Londres no dia pela desvalorização do arábica em Nova York.

Perdas acentuadas para o petróleo e baixas em outras commodities contribuíram para a pressão sobre o robusta londrino. O dia foi de maior aversão ao risco, atingindo as grandes culturas, com alta do dólar contra o real e outras moedas, especialmente as de países emergentes.

CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA

    • Março/2019: US$ 1.547 (-US$ 9)
    • Maio/2019: US$ 1.566 (-US$ 7)

Milho

A Bolsa de Chicago para o milho fechou com preços mais baixos. O mercado manteve o tom negativo da quarta-feira, quando pesou um movimento de realização de lucros. Além disso, os preços foram pressionados por vendas técnicas.

Os investidores buscaram um posicionamento diante da divulgação, nesta sexta-feira, dia 8, do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Sinais de menor demanda pelo grão norte-americano contribuíram para a desvalorização.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 3,76 (-3,50 cents)
  • Maio/2019: US$ 3,84 (-3,75 cents)

O mercado interno registrou preços pouco alterados nesta quinta-feira. Os consumidores seguem encontrando dificuldades na composição de seus estoques em meio à logística cada vez mais complicada com o escoamento da soja centrando as atenções. Esse quadro de dificuldade deve se acentuar conforme avança o trabalho de campo.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 38
  • Paraná: R$ 36
  • Campinas (SP): R$ 43
  • Mato Grosso: R$ 25
  • Porto de Santos (SP): R$ 38
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 37
  • Porto de São Francisco (SC): R$ 37
  • Veja o preço do milho em outras regiões

Boi gordo

No fechamento de quinta-feira, dia 7, os preços se mantiveram na maioria das praças pecuárias, segundo a Scot Consultoria. “O consumo está aquém do esperado e a oferta de animais terminados está equilibrada com a demanda na maior parte das regiões”, dizem analistas.

Nas praças pecuárias onde a oferta está pior, de acordo com a Scot, as indústrias encontram dificuldade em alongar as escalas de abate, e, apesar do consumo calmo, esse quadro pressionou para cima as cotações em quatro regiões.

Em São Paulo, por exemplo, a arroba subiu R$ 0,50 na comparação diária, o que representa alta de 0,3%. As programações de abate atendem, em média, cinco dias.

No norte de Minas Gerais, a dificuldade em adquirir boiadas refletiu em valorização de 0,7% frente ao último fechamento.

No mercado atacadista, a cotação da carne subiu, descolando do mercado físico do boi. O boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$10,17, alta de 1,5% na comparação dia a dia.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 152,50
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
  • Goiânia (GO): R$ 138
  • Dourados (MS): R$ 140
  • Mato Grosso: R$ 133,50 a R$ 138
  • Marabá (PA): R$ 131
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,10 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 150
  • Paragominas (PA): R$ 134,50
  • Tocantins (sul): R$ 133
  • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o pregão com queda de 0,24%, registrando 94.405 pontos. A queda no fechamento de ontem foi mais intensa (-3,74%). O recorde do índice, de 98.588 pontos, foi registrado na segunda-feira, dia 4.

O dólar comercial fechou o dia em leve alta de 0,16%, cotado a R$ 3,71. O euro comercial oscilou de R$ 4,20 para 4,21.


Previsão do tempo para sexta-feira, dia 8

Sul

A massa de ar seco avança e deixa o tempo firme em praticamente toda a região Sul. O sol brilha forte entre poucas nuvens, mantendo as temperaturas em elevação. Vale ressaltar que, após dias de chuva e temperaturas amenas em Curitiba, o tempo firme retorna e a máxima deve alcançar os 27°C no período da tarde.

Enquanto isso, as pancadas isoladas e sem grandes acumulados persistem no litoral paranaense e catarinense sob o efeito da umidade que vem do oceano.

Sudeste

A chuva persiste sobre a maior parte da região. O corredor de umidade mantém o céu nublado e com chuva a qualquer momento, em uma faixa que vai de João Pinheiro no oeste mineiro até Cambuci no norte fluminense.

Os acumulados ainda devem ser expressivos, com potencial para transtornos na região metropolitana de Belo Horizonte.

Por outro lado, a chuva já ocorre de forma bastante isolada no norte e litoral paulista, enquanto uma massa de ar seco avança e já deixa o tempo firme em boa parte do interior do estado.

Centro-Oeste

A chuva ainda ocorre sobre a maior parte da região. O corredor de umidade mantém as nuvens mais carregadas entre Mato Grosso e Goiás.

Em Mato Grosso do Sul, as pancadas isoladas até ocorrem sobre boa parte do estado, mas sem grande intensidade.

Nordeste

Há poucas mudanças sobre a região Nordeste, ainda com expectativa de chuva de forma generalizada.

Os maiores acumulados seguem concentrados no litoral entre Maranhão e Ceará, além do oeste baiano. Essas áreas terão céu nublado e chuva a qualquer momento. O risco para temporais com queda de granizo diminui.

Norte

Há expectativa de chuva de forma generalizada. O céu continua nublado e com chuva a qualquer momento apenas em áreas entre Amapá e Pará.

Os maiores acumulados ficam concentrados no Tocantins, devido instabilidades no alto da atmosfera, não se descartando o risco para temporais.

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