Os contratos da soja na Bolsa de Chicago acumulam 4 quedas em 5 sessões. Nesta quarta, dia 24, a posição novembro rondava a casa de US$ 8,50 por bushel.
A previsão de clima seco nos Estados Unidos favorece a colheita e pressiona os contratos. O desempenho de outros mercados também ajuda. A valorização do dólar frente a outras moedas tira ainda mais competitividade da oleaginosa americana na exportação.
Brasil
O mercado brasileiro registrou preços pouco alterados, salvo raras exceções. O dia foi lento nas negociações. A queda da soja em Chicago foi compensada pela valorização do dólar.
Soja no mercado físico – por saca de 60 kg
-
-
- Passo Fundo (RS): R$ 85
- Cascavel (PR): R$ 83
- Rondonópolis (MT): R$ 75
- Dourados (MS): R$ 79,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 89
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 89
- Porto de Santos (SP): R$ 89,50
- Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 89
- Confira mais cotações
-
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
-
-
-
- Novembro/2018: US$ 8,50 (-7,25 cents)
- Janeiro/2019: US$ 8,63 (-7,50 cents)
-
-
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 4,60 (1,48%), sendo negociada a US$ 306,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 28,61 centavos de dólar, com baixa de 0,15 centavo ou 0,52%.
Café
Dia de volatilidade para o café arábica negociado na Bolsa de Nova York. O contrato dezembro chegou a valorizar-se 3%. No decorrer desta quarta, no entanto, os preços perderam o fôlego e terminaram em baixa, com realização de lucros e alta do dólar frente ao real. O mercado demonstrou ao final da sessão uma acomodação técnica, ainda acima de US$ 1,20 por libra-peso.
Os fundamentos baixistas também limitam os avanços e levam a essas correções, com a ampla oferta global trazendo tranquilidade ao abastecimento.
Londres
Na bolsa inglesa, o robusta terminou com leve baixa. O mercado buscou direcionamento ao longo da sessão, segundo traders, o que foi complicado pelo comportamento intensamente volátil do arábica em NY. As cotações terminaram com acomodação técnica.
A valorização do petróleo limitou as perdas, assim como os ganhos do arábica no momento de fechamento de Londres.
Brasil
Quarta de preços poucos alterados e fraca movimentação no Brasil. A queda do arábica em NY foi compensada pela valorização do dólar. Houve maior procura e atividade para o café rio, que inclusive avançou de preço pela demanda.
Café no mercado físico – por saca de 60 kg
-
-
-
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 450 a R$ 455
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 455 a R$ 460
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 390 a R$ 400
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 333 a R$ 335
- Confira mais cotações
-
-
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso
-
-
-
-
- Dezembro/2018: US$c 120,25 (-0,85 cents)
- Março/2019: US$c 124,05 (-0,80 cents)
-
-
-
Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada
-
-
-
-
- Novembro/2018: US$ 1.688 (-US$ 5)
- Janeiro/2019: US$ 1.717 (-US$ 2)
-
-
-
Boi gordo
O preço do boi gordo caiu em 12 das 32 praças acompanhadas pela Scot Consultoria. O recuo mais forte registrado nesta quarta, dia 24, foi em Tocantins. Nas duas principais regiões, a cotação caiu 1,5% em relação ao levantamento do dia anterior.
Em São Paulo, o valor também cedeu. No estado, o boi gordo está cotado em R$ 147,50 por arroba, à vista, livre de Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Desvalorização de 2,6% no acumulado de outubro.
A demanda morna explica esse quadro, segundo a Scot. No mercado atacadista de carne bovina com osso, os preços estão estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado, em média, a R$9,63 por quilo.
A margem de comercialização das indústrias que desossam está em 21,5%, acima da média histórica (20,6%).
Boi gordo no mercado físico – arroba à vista
-
-
-
-
- Araçatuba (SP): R$ 147,50
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 142
- Goiânia (GO): R$ 136
- Dourados (MS): R$ 144
- Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 134
- Marabá (PA): R$ 132
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 149,50
- Sul (TO): R$ 134
- Veja a cotação na sua região
-
-
-
Milho
Os contratos do milho na Bolsa de Chicago terminaram o dia em baixa. As cotações foram pressionadas pela expectativa de bom avanço da colheita no cinturão produtor norte-americano ao longo da semana, por conta do clima seco registrado na região. O cenário baixista dos vizinhos, soja e trigo, também pesou negativamente.
Cotações domésticas
Os preços internos do grão ficaram entre estáveis e mais baixos. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o cenário para o mercado brasileiro de milho pouco mudou. “Os principais consumidores do país ainda apontam para um posicionamento confortável em seus estoques e ainda exercem pressão sobre os preços internos. Com a queda das indicações os produtores passam a reduzir a fixação e já é perceptível um menor fluxo de negócios”, comenta.
Milho no mercado físico – por saca de 60 kg
-
-
- Rio Grande do Sul: R$ 39
- Paraná: R$ 32,50
- Campinas (SP): R$ 34,50
- Mato Grosso: R$ 23
- Porto de Santos (SP): R$ 34,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 34
- São Francisco do Sul (SC): R$ 34
- Veja o preço do milho em outras regiões
-
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
-
-
-
- Dezembro/2018: US$ 3,68 (-2 cents)
- Março/2019: US$ 3,80 (-2 cents)
-
-
Dólar e Ibovespa
O dólar fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, com valorização de 1,24% cotado a R$ 3,7422 para venda. A moeda norte-americana também encerrou a terça-feira, dia 23, em alta (+0,26%), apesar de registrar uma queda acumulada 8,06% até a última sexta-feira, dia 19.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão em queda de 2,62%, com 83.063 pontos. As ações das principais companhias acompanharam a tendência, com Petrobras registrando queda de 1,98%, Vale com desvalorização de 4,09%, Ambev perdendo 4,45% e Bradesco com menos 2,4%.
Previsão do tempo para quinta-feira, dia 25
Sul
Um sistema de baixa pressão que está entre a costa do Uruguai e do Rio Grande do Sul ajuda a organizar novas instabilidades. Tem previsão de chuva até o fim do dia no Rio Grande do Sul, mas, por enquanto, os volumes não devem ser elevados.
A chuva pode ocorrer acompanhada por trovoadas, principalmente no sul e oeste.
Sudeste
Mais um dia com muita chuva e temporais no Sudeste. A frente fria já se encontra mais afastada, mas os ventos úmidos que sopram do mar contra a costa, além da formação de uma área de baixa pressão atmosférica entre São Paulo e Minas Gerais, organizam as nuvens mais carregadas.
Desta vez, os temporais se espalham pelo norte e leste paulista, toda a metade sul mineira, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Tem chuva forte prevista também para áreas do norte de Minas Gerais, mas de forma mais pontual e rápida.
Vale ressaltar que, no interior paulista, os temporais dão trégua, mas o dia ainda será nublado e com chuva a qualquer hora. Os ventos são fortes, acima de 60 km/h, especialmente no litoral capixaba. O mar fica agitado, com ondas de 2 m de altura também no Rio de Janeiro e São Paulo.
Centro-Oeste
Ainda chove de forma generalizada no centro do país. A área de baixa pressão atmosférica segue organizando as nuvens mais carregadas e ainda há potencial para temporais em praticamente todo o estado de Mato Grosso do Sul.
Entre Mato Grosso e Goiás, a chuva ocorre em forma de pancadas rápidas e sem grandes acumulados.
Nordeste
As instabilidades seguem perdendo intensidade, e a chuva ocorre cada vez mais de forma pontual e com baixos acumulados. As nuvens mais carregadas se formam apenas na faixa sul baiana.
Já nas demais áreas da região, o sol brilha forte entre poucas nuvens sob o efeito da massa de ar seco.
Norte
Ainda chove na faixa oeste da região, mas desta vez sem grande intensidade. As pancadas são rápidas e intercaladas com períodos de sol e muito calor.
No lado leste, o sol brilha forte ao longo de todo o dia, devido à massa de ar seco.