Em seu relatório de julho, a ser divulgado na próxima quinta, dia 12, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá elevar a estimativa para a safra 2018/2019 de soja dos EUA.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o órgão indicará safra de 117,8 milhões de toneladas. No relatório anterior, a estimativa era de 116,5 milhões de toneladas. Em 2017/2018, a produção americana ficou em 119,5 milhões de toneladas.
Para os estoques finais americanos em 2018/2019, o mercado aposta em número de 13,36 milhões de toneladas, contra 10,48 milhões projetados relatório de junho. Para 2017/2018, o mercado trabalha com previsão passando de 13,74 milhões para 13,8 milhões de toneladas.
Os estoques globais para 2017/2018 deverão ser cortados de 92,5 milhões para 92 milhões de toneladas. Para 2018/2019, a aposta é de um número próximo a 88,6 milhões, contra 87 milhões de toneladas da estimativa de junho.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta terça-feira, dia 10, com preços perto da estabilidade. O bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos seguiu pressionando o mercado na maior parte do dia, com os agentes buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de julho do USDA.
Segundo o órgão, até 8 de julho, 71% das lavouras americanas de soja estavam entre boas e excelentes condições; 22% em situação regular; e 7% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram de 71%, 23% e 6%, respectivamente.
Mercado brasileiro
O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de lentidão nos negócios e preços fracos. A forte baixa do dólar pressionou as cotações no país, que, no geral, estiveram de estáveis a mais baixas. Apenas em Cascavel, no Paraná, o mercado demonstrou maior firmeza por razões de demanda localizada, fazendo o preço da saca sair de R$ 80 para R$ 81.