Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. O clima seco no Brasil e a redução no potencial produtivo do país sustentaram as cotações em Chicago.
A Aprosoja do Mato Grosso do Sul reavaliou sua estimativa e projetou um corte de 11% na produção, que passaria de 10 milhões para 8,9 milhões de toneladas. Outros estados importantes, como Mato Grosso, Paraná, Goiás e São Paulo avaliam as perdas.
SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Janeiro/2019: US$ 9,07 (+12,00 cents)
- Março/2019: US$ 9,19 (+11,75 cents)
Brasil
O mercado brasileiro de soja ainda seguiu em ritmo de feriado nesta quarta: poucos negócios foram registrados e os preços tiveram apenas pequenas oscilações. Chicago reagiu bem, mas o dólar teve forte baixa, mantendo os negociadores de fora.
SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Passo Fundo (RS): R$ 77,50
- Cascavel (PR): R$ 72
- Rondonópolis (MT): R$ 70
- Dourados (MS): R$ 76
- Santos (SP): R$ 80,50
- Paranaguá (PR): R$ 78
- Rio Grande (RS): R$ 80,50
- São Francisco (SC): R$ 80,50
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Milho
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços levemente mais altos. Na primeira parte da sessão, o mercado operava misto, com as primeiras posições em alta, sustentadas pela força nas cotações da soja.
Os ganhos, porém, foram contidos, perto do meio-pregão, e os preços reverteram ao território negativo, pressionados pela fraqueza nos mercados de ações globais. Os índices mundiais começaram 2019 num tom negativo, observando dados da China e da França que confirmam os temores dos investidores de uma desaceleração econômica global. No final desta sessão agitada, os preços voltaram ao território positivo.
MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 3,75 (+0,75 cent)
- Maio/2019: US$ 3,83 (+0,50 cent)
Brasil
MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Rio Grande do Sul: R$ 31,39
- Paraná: R$ 34
- Campinas (SP): R$ 49,50
- Mato Grosso: R$ 22
- Porto de Santos (SP): R$ 38
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 37
- Porto de São Francisco (SC): R$ 37
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Café
O mercado brasileiro de café teve um início de ano de preços estáveis após as festividades.
CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 410 a R$ 415
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 415 a R$ 420
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 330 a R$ 335
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
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Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços acentuadamente mais baixos.
Segundo traders, o mercado caiu fortemente na primeira sessão de 2019 e rompeu a importante linha de US$ 1,00 a libra-peso refletindo a tranquilidade no abastecimento global, em tempos de oferta abundante. Para deixar ainda mais claro o cenário de ampla disponibilidade de café, a Secretaria de Comércio Exterior do Brasil divulgou que os embarques brasileiros foram recordes novamente em dezembro último.
Os embarques de café verde chegaram a 4,099 milhões de sacas de 60 quilos, com incremento de 58,9% sobre igual mês do ano passado.
Março: 99,50 -2,35
Maio 102,65 -2,30
CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO
- Março/2019: US¢ 99,50 (-2,35 cent)
- Maio/2019: US¢ 102,65 (-2,30 cents)
Londres
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da segunda-feira com preços moderadamente mais altos.
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Segundo traders, a sessão foi bem volátil e Londres teve perdas em boa parte do dia, seguindo as perdas do arábica em Nova York. Mas, a subida do petróleo estimulou uma recuperação e o fechamento no terreno positivo. As informações partem de agências de notícias.
CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA
- Janeiro/2019: US$ 1.520 (+US$ 5)
- Março/2019: US$ 1.548 (+US$ 4)
Boi gordo
No primeiro dia útil de 2019, o mercado do boi gordo está calmo, com poucos negócios celebrados. Apesar desse quadro, no Paraná, Alagoas, Rondônia e no Espírito Santo, onde as escalas de abate atendem no máximo a esta curta semana de apenas três dias, os compradores estão fazendo ofertas maiores que as vigentes em 28 de dezembro.
Na praça pecuária de São Paulo, há frigoríficos que não abriram preço e as cotações estão estáveis em relação aos negócios fechados na sexta-feira. A margem de comercialização dos frigoríficos que desossam começou o ano em 22,4%, acima da média histórica.
BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA
- Araçatuba (SP): R$ 151
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
- Goiânia (GO): R$ 139
- Dourados (MS): R$ 141
- Mato Grosso: R$ 130 a R$ 136
- Marabá (PA): R$ 133
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,95 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 151
- Paragominas (PA): R$ 138
- Tocantins (sul): R$ 134
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Dólar e Ibovespa
O dólar comercial encerrou em queda de 1,70%, a R$ 3,8110 na venda, diante do otimismo dos investidores com sinalizações dadas por membros do novo governo em relação a reformas e privatizações de estatais, o que fez com que o real descolasse do movimento de maior aversão ao risco visto hoje no exterior.
“Os discursos do governo e a preocupação demonstrada em aprovar a reforma da Previdência logo estão levando os investidores a apostar novamente no Brasil”, disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Em seu discurso de posse o ministro da economia, Paulo Guedes, reiterou a necessidade de reduzir gastos do governo e de reformas. Já o ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque, sinalizou que dará continuidade à privatização da Eletrobras.
Além disso, o presidente nacional do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar, se reuniu com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) hoje para fechar o apoio da bancada à reeleição dele para o comando da Câmara, o que também ajudou a animar o mercado, já que acredita que a experiência de Maia pode ajudar na tramitação de reformas.
Para Galhardo, caso o otimismo permaneça, o dólar pode caminhar em direção ao patamar de R$ 3,75, faixa que era prevista que a moeda pudesse atingir com a vitória de Jair Bolsonaro, o que não ocorreu. Porém, não descarta que o cenário externo possa voltar a trazer alguma preocupação.
Hoje, o dia foi negativo no exterior após dados mais fracos do que o esperado da economia chinesa e ainda permanecem incertezas em torno da guerra comercial e do orçamento norte-americano.
O Ibovespa, índice da B3, bateu hoje mais um recorde nominal ao encerrar o dia em 91.012 pontos, alta de 3,55% em relação ao pregão anterior. O recorde anterior, de 89.820 pontos, foi registrado em 03 de dezembro de 2018. No pregão de hoje, os papéis com melhor desempenho foram da Eletrobras (alta de 20,72%), Eletrobras PNB (alta de 14,52%) e a Sabesp (alta de 9,11%).
Previsão do tempo para quinta-feira, dia 3
SUL
As chuvas se espalham mais pelo Rio Grande do Sul por causa do avanço de uma frente fria, reforçada pela umidade da Amazônia, com alto risco de temporal do oeste e sul do estado, até o sudoeste do Paraná. Nas demais áreas dos três estados, a chuva ainda é mais localizada e sem previsão de grandes acumulados. Mesmo com as chuvas se espalhando mais, o calor continua intenso à tarde no Sul.
SUDESTE
A primeira quinta-feira de 2019 tem previsão para pancadas de chuva em grande parte do Sudeste, mas são aquelas pancadas típicas de verão. Especialmente entre o sul de Minas Gerais e o norte de São Paulo. A chuva pode ocorrer de forma mais expressiva e vir acompanhada de descargas elétricas. Novamente as temperaturas máximas previstas são elevadas no Sudeste.
CENTRO-OESTE
A chuva continua sobre Mato Grosso, sendo mais fortes no seu extremo noroeste, com acumulados elevados. Destaca-se também para a volta das fortes chuvas nos extremos sul e leste de Mato Grosso do Sul. E, por fim, o calor novamente ganha força no decorrer do dia.
NORDESTE
Pouca mudança no tempo sobre o Nordeste brasileiro. O calor segue predominando em toda a região e a chuva ocorre em forma de pancadas rápidas e isoladas entre Maranhão e Rio Grande do Norte e entre o litoral da Paraíba e do nordeste da Bahia. Aliás, tempo firme e o calor ficarão mais em grande parte do estado baiano.
NORTE
Os modelos de previsão indicam um aumento da possibilidade de chuva mais intensa entre Amazonas e o sul do Pará, além do norte do Amapá. Até com previsão de bons acumulados em Manaus. Nas demais áreas do Norte também tem previsão de chuva, só que de forma mais pontual e sem grandes volumes. O tempo segue abafado em todo o Norte.
