Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Os rumores de que a China voltou a compra produto americano assegurou os ganhos. Mas o mercado fechou abaixo das máximas do dia.
No início da manhã, os preços subiram com a declaração feita pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump que os chineses haviam adquirido um
enorme volume de produtos agrícolas americanos. Ao longo do dia, os boatos davam conta de que 500 mil toneladas foram adquiridas, colocando os contratos
nos melhores níveis em quatro meses e meio. Após o fechamento, os boatos foram confirmados em valores de mais de US$ 180 milhões.
SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Janeiro/2019: US$ 9,20 (+5 cents)
- Março/2019: US$ 9,33 (+5 cents)
Brasil
O mercado brasileiro de soja teve mais um dia arrastado. Os preços permaneceram perto da estabilidade e poucos negócios foram realizados. O dólar caiu forte e Chicago subiu.
SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Passo Fundo (RS): R$ 79,50
- Cascavel (PR): R$ 75
- Rondonópolis (MT): R$ 70
- Dourados (MS): R$ 76
- Santos (SP): R$ 80,50
- Paranaguá (PR): R$ 81,00
- Rio Grande (RS): R$ 81,50
- São Francisco (SC): R$ 82,50
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Milho
O milho em Chicago fechou com preços mistos. O mercado teve um dia de muita volatilidade. Em um primeiro momento, a perspectiva de retomada das compras por parte da China sustentou o mercado, mas o movimento não se consolidou.
Investidores estão otimistas com a possibilidade de uma retomada de negócios com a China. Em entrevista à Agência Reuters, o presidente norte-americano, Donald Trump, informou que os chineses teriam comprado bons volumes de grãos norte-americanos.
MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 3,85 (+0,50 cent)
- Maio/2019: US$ 3,92 (+0,50 cent)
Brasil
O mercado brasileiro de milho manteve ritmo lento na comercialização nesta quarta-feira. As cotações seguiram estáveis, mas o viés é positivo com retenção da oferta em algumas regiões e atenções para o clima.
MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Rio Grande do Sul: R$ 38
- Paraná: R$ 33,50
- Campinas (SP): R$ 40
- Mato Grosso: R$ 22
- Porto de Santos (SP): R$ 37,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 36,50
- Porto de São Francisco (SC): R$ 36,50
- Veja o preço do milho em outras regiões
Café
O mercado brasileiro de café teve uma quarta-feira de preços de estáveis a mais baixos. A forte queda do dólar pressionou as cotações no país. A alta de Nova York e a retração dos vendedores limitou o efeito negativo do câmbio. A baixa do dólar afastou ainda mais os vendedores do mercado. Especialmente no sul e cerrado de Minas Gerais as cotações se sustentaram melhor.
CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 425 a R$ 430
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 430 a R$ 435
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 305 a R$ 308
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Nova York
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais altos.
Segundo traders, o mercado avançou diante de um movimento de recuperação técnica. A queda do dólar contra o real e outras moedas garantiu sustentação ao mercado. Os fundamentos seguem baixistas, com ampla oferta global, mas NY encontra movimentos de reação ante cobertura de posições vendidas.
Os contratos com entrega em março/2019 fecharam a 103,05 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 0,70 centavo, ou de 0,7%. Já a posição maio/2019 fechou a 106,10 centavos, com elevação de 0,50 centavo, ou de 0,5%.
CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO
- Março/2019: US¢ 103,05(+0,70 cent)
- Maio/2019: US¢ 106,10 (+0,50 cent)
Londres
A ICE Futures Europe para o café robusta opera com preços mais altos. A boa alta do petróleo e a firmeza do arábica em Nova York garantem a recuperação em Londres, após 10 sessões consecutivas de perdas.
CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA
- Janeiro/2019: US$ 1.508 (-US$ 6)
Boi gordo
Ao passo que o final do ano se aproxima, a oferta de boiadas vem diminuindo e, os frigoríficos que ainda não fizeram o estoque para atender a maior demanda que vem pela frente encontram dificuldade para a compra de boiadas.
De acordo com análise da Scot Consultoria, esse cenário está dando força para as cotações em algumas regiões. É o caso da região de Belo Horizonte-MG, onde a arroba do boi gordo fechou com alta de R$1,00 frente ao levantamento desta terça-feira, 11.
Por outro lado, há também frigoríficos que já estão com escalas de abate mais confortáveis e, nesses casos, os testes de preços abaixo das referências são comuns, o que acaba pressionando para baixo as cotações. Já no mercado atacadista de carne bovina com osso, não houve variação no fechamento de hoje. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$10,15/kg. Mas cabe ressaltar que o maior ritmo de venda, natural para esse período do ano, trouxe firmeza às cotações, que estão no maior patamar do ano.
BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA
- Araçatuba (SP): R$ 150
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
- Goiânia (GO): R$ 138,50
- Dourados (MS): R$ 143
- Mato Grosso: R$ 129 a R$ 133,5
- Marabá (PA): R$ 134
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,85 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 151,50
- Paragominas (PA): R$ 139,5
- Tocantins (sul): R$ 134
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Dólar e Ibovespa
Após uma série de seis altas consecutivas, o dólar fechou esta quarta-feira (12) com queda de 1,76%, vendido a R$ 3,8521. A queda da moeda norte-americana foi a maior desde 8 de outubro, dia seguinte ao primeiro turno eleitoral.
O Banco Central suspendeu hoje os leilões extraordinários de venda futura da moeda, com compromisso de recompra (leilões de linha), mantidos desde que o dólar ultrapassou o patamar de R$ 3,90. A moeda fechou nesta terça cotada a R$ 3,92 para venda, próximo do maior valor registrado desde 2 de outubro.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hojeem alta de 0,65%, com 86.977 pontos. As ações das principais companhias fecharam praticamente estáveis hoje, com Itaú em queda de 0,06%, Bradesco com alta de 0,03%, Vale perdendo 0,30% e Petrobras em baixa de 0,09%.
PREVISÃO DO TEMPO PARA QUINTA-FEIRA, DIA 13
Sul
A frente fria avança afastada da costa da região. Com isso chove nos três estados. No Rio Grande do Sul e no leste de Santa Catarina, há potencial para descargas elétricas e alagamentos, devido aos temporais. No Paraná, a chuva acontece de forma mais fraca, isolada e com baixo volume.
As temperaturas em grande parte da região seguem elevadas. Apenas no sul gaúcho o tempo mais fechado e os ventos que sopram de sul diminuem ainda mais as temperaturas da tarde, garantindo um dia com declínio acentuado. Os ventos seguem fortes no extremo sul da região, com rajadas de até 70 km/h.
Sudeste
As instabilidades seguem abrangentes por todo o Sudeste. No entanto, entre o centro e sul mineiro, as pancadas podem acontecer a qualquer hora dia. Isso mantém as temperaturas da tarde com pouca elevação.
Nas demais áreas do Sudeste, as pancadas acontecem preferencialmente a partir da tarde. No interior paulista as pancadas são bastante isoladas e ocorrem após um dia com predomínio de sol. Em grande parte da região, as temperaturas da tarde aumentam gradualmente.
Centro-Oeste
Quinta-feira de tempo instável em todo o Centro-Oeste, por influência de uma região de baixa pressão em altos níveis da atmosfera. As pancadas são mais expressivas entre Mato Grosso e Goiás.
Em Mato Grosso do Sul, a chuva se espalha por todas as áreas, porém ainda serão pancadas isoladas e mal distribuídas. O calor predomina em toda a região, com temperaturas aumentando.
Nordeste
Dia de chuva isolada no norte e leste da região, por influência da umidade que vem do oceano transportada pelos ventos. Entre o centro da Bahia e o oeste de Pernambuco, o tempo firme persiste, por conta da atuação da massa de ar seco.
As temperaturas sobem ainda mais, mantendo a sensação de calor.
Norte
A chuva persiste na região. As pancadas perdem intensidade gradualmente no Norte do país, diminuindo o risco de temporais.