Soja

Soja sobe 3,5% na Bolsa de Chicago com reaproximação de China e EUA

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

soja e dinheiro
Foto: Ascom Famasul

O avanço das negociações entre China e Estados Unidos, o que pode terminar com a guerra comercial entre as duas potências econômicas, alavancou os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago. O vencimento dezembro subiu 30 centavos de dólar, cerca de 3,6%, fechando o dia cotado a US$ 8,69.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que teve uma conversa “muito boa” com o presidente chinês, Xi Jinping. “Conversamos sobre muitos assuntos, com forte ênfase no comércio”, escreveu.

Segundo declaração do líder norte-americano dada nesta quinta, dia 1º, os dois planejam se reunir no próximo encontro do G-20. “Essas discussões estão indo muito bem com as reuniões agendadas no G-20 na Argentina. Também tivemos uma boa discussão sobre a Coréia do Norte!”, declarou.

Cotações domésticas

Apesar da alta acentuada de Chicago, o mercado brasileiro de soja teve mais um dia lento na véspera do feriadão. Os preços não subiram de forma generalizada, já que dólar e prêmios caíram.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Passo Fundo (RS): R$ 83,50
      • Cascavel (PR): R$ 80
      • Rondonópolis (MT): R$ 75
      • Dourados (MS): R$ 75
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 85,50
      • Porto de Rio Grande (RS): R$ 87
      • Porto de Santos (SP): R$ 86
      • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 86
      • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Novembro/2018: US$ 8,69 (+30 cents)
        • Janeiro/2019: US$ 8,82 (+30,25 cents)

Nos derivados, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 7,00 (2,28%), sendo negociada a US$ 313,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 28,32 centavos de dólar, com alta de 0,30 centavo ou 1,07%.


Milho

O mercado seguiu a vizinha soja e buscou suporte na expectativa de um avanço nas negociações entre EUA e China visando o fim da guerra comercial entre os dois países, aponta a Safras & Mercado.

O bom desempenho das vendas líquidas norte-americanas de milho também garantiu suporte. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as negociações para a temporada 2018/2019 ficaram em 394,4 mil toneladas na semana encerrada em 25 de outubro – analistas esperavam volume entre 350 mil a 900 mil de toneladas. O maior importador foi o México, com 192,2 mil toneladas.

O resultado das vendas líquidas representa alta de 13% frente à semana passada e 50% inferior à média das últimas quatro semanas.

No Brasil

Cotações domésticas alteradas nesta quinta-feira. Com o feriado no Brasil, estendido pelo fim de semanal, o dia foi de poucos agentes, compradores e vendedores, transitando no mercado.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 39
      • Paraná: R$ 32
      • Campinas (SP): R$ 37
      • Mato Grosso: R$ 23
      • Porto de Santos (SP): R$ 35
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 34,50
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 34,50
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Dezembro/2018: US$ 3,66 (+3,50 cents)
        • Março/2019: US$ 3,78 (+3 cents)

Café

O arábica negociado na Bolsa de Nova York terminou o dia com cotações muito mais altas. Após as recentes baixas, o mercado encontrou um forte movimento comprador de fundos e especuladores, aproveitando os preços baixos, o que promoveu uma intensa recuperação técnica.

A queda do dólar contra o real no Brasil foi um elemento motivador para a subida.

Bolsa de Londres

O robusta seguiu a boa recuperação técnica apresentada pelo café arábica em NY.

Brasil

O mercado interno registrou preços mais altos. As cotações foram bem sustentadas altas nas bolsas internacionais. Com os ganhos, houve bastante movimentação para lotes pequenos, com mais compradores do que vendedores dispostos a negociar.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

        • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 440 a R$ 445
        • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 445 a R$ 450
        • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 380 a R$ 385
        • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 330 a R$ 335
        • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

          • Dezembro/2018: US$c 117,80 (+5,10 cent)
          • Março/2019: US$c 121,50 (+5,05 cent)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

          • Novembro/2018: US$ 1.694 (+US$ 37)
          • Janeiro/2019: US$ 1.712 (+US$ 37)

Boi gordo

Mais um dia de preços estáveis nas praças pecuárias acompanhadas pela Scot Consultoria. Analistas esperavam que, tratando-se de uma semana mais curta, os frigoríficos fossem mais agressivos nas compras, mas “o ritmo de negócios registrados foi um repeteco dos últimos três dias”.

Em São Paulo, os preços foram mantidos. Quanto às programações de abate, ao passo em que há frigoríficos buscando boiadas para meados da semana que vem, aqueles com as escalas da próxima semana prontas chegam a ofertar até R$ 4 a menos por arroba.

Embora a disponibilidade de boiadas esteja caindo, a pouca firmeza nos preços da carne bovina com osso e sem osso no mercado atacadista reflete a dificuldade de escoamento da produção.

Para o começo da semana que vem, a restrição da oferta deve ganhar força e o consumo definirá o rumo do mercado.

Por fim, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu no terceiro trimestre de 2018 e foi a menor do ano. Com mais gente empregada, as expectativas quanto ao aquecimento do consumo melhoram.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 148
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
          • Goiânia (GO): R$ 135
          • Dourados (MS): R$ 144
          • Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 134
          • Marabá (PA): R$ 132
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 149
          • Sul (TO): R$ 135
          • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

O dólar fechou o último pregão desta semana — mais curta devido ao Dia de Finados — com queda de 0,76%, cotada a R$ 3,6943. Apesar da baixa desta quinta, dia 1º, a moeda norte-americana acumula alta de 1,16% na semana.

O Banco Central manteve a política tradicional de swaps cambial, sem ofertas extraordinárias de venda futura da moeda norte-americana.

O Ibovespa, o índice da B3, terminou o pregão de hoje em alta de 1,14%, com 88.419 pontos. O índice da bolsa de valores fechou o mês de outubro com saldo positivo de 9,85%, só perdendo no ano para o mês de janeiro, que fechou com alta acumulada de 11,3%. Com exceção das ações da Petrobras que fecharam com queda de 1,19%, os demais papéis das grandes companhias registraram alta, como Bradesco 5,07% e Vale com 1,27%.


Previsão do tempo para quinta-feira, dia 1

Sul

Sexta-feira, dia 2

A frente fria se afasta da região, e a chuva perde intensidade nos três estados. Durante a sexta-feira, chove de forma leve em Santa Catarina e no Paraná, com o sol aparecendo entre nuvens. As temperaturas se elevam nos três estados.

No Rio Grande do Sul, a sexta-feira é de tempo firme, apenas à noite que há instabilidades associadas a um sistema de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai e ao corredor de umidade da Amazônia. Vale ressaltar que essa chuva pode ser de forte intensidade e durar até a madrugada.

Sábado, dia 3

O sábado é marcado por novos temporais em grande parte da região Sul. Por causa de uma área de baixa pressão pressão atmosférica sobre o Paraguai, mais instabilidade no alto da atmosfera reforçadas pela umidade que vem da Amazônia.

O risco maior para queda de granizo ocorre entre o norte gaúcho e o oeste catarinense. Novamente, devido ao tempo mais fechado, as temperaturas ficam mais amenas devido à grande quantidade de nuvens. Apenas no sul do Rio Grande do Sul o sol predomina durante todo o dia, e as temperaturas sobem em relação ao dia anterior.

Tendência

Entre domingo e segunda-feira, a chuva perde intensidade nos três estados. O tempo firme volta a predominar em praticamente todo o Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina e no Paraná, chove em forma de pancadas, mas sem risco para transtornos. As temperaturas sobem gradativamente nos próximos dias.

Sudeste

Sexta-feira, dia 2

A frente fria segue avançando pela costa do Sudeste e mantém a condição para chuva em toda a região. Os maiores acumulados tendem a ficar na faixa noroeste do estado de São Paulo e no sul e norte de Minas.

Nas demais áreas, a chuva ocorre em forma de pancadas isoladas rápidas e intercaladas com muita variação de nebulosidade, além de ventos de intensidade moderada.

As temperaturas seguem em uma leve queda, especialmente no estado de São Paulo e sul de Minas Gerais.

Sábado, dia 3

Ventos em altos níveis organizam a umidade da Amazônia no Sudeste e persistem com a condição para chuva em grande parte da região. Apenas no Espírito Santo e extremo nordeste mineiro é que o tempo fica sem condição para precipitação.

Os maiores acumulados tendem a se concentrar na faixa oeste de Minas Gerais e em áreas paulistas que fazem divisa com o Paraná. Nessa região, a chuva vem em forma de pancadas intensas, porém sem risco para temporais severos.

Tendência

Nos próximos dias, a chuva continua espalhada por grande parte da região, com condição para os maiores acumulados se concentrarem em Minas Gerais e São Paulo. O Espírito Santo continua com a condição para tempo sem chuva.

Centro-Oeste

Sexta-feira, dia 2

Chove em todo o Centro-Oeste, por influência, mais uma vez, de um corredor de umidade que se forma desde o Norte até o Sudeste devido à passagem de uma frente fria pela costa do Rio de Janeiro.

Ressalta-se que do estado de Goiás ao de Mato Grosso, a chuva é mais expressiva, ou seja, com maiores acumulados ocorrendo no fim da tarde.

Sábado, dia 3

Dia com mais chuva em todos os estados do Centro-Oeste. Elas novamente ocorrem em forma de pancadas fortes no período da tarde e são acompanhadas por descargas elétricas.

Atenção aos maiores volumes de água entre as divisas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Toda essa instabilidade é influenciada por um corredor de umidade, que vem da Amazônia, e mais um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai.

Tendência

Domingo com chuva generalizada na região, com atenção aos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, que recebem a maior quantidade de água.

Isso acontece devido à atuação de um corredor de umidade e mais de uma área de baixa pressão atmosférica entre o estado e o Paraguai.

Nordeste

Sexta-feira, dia 2

A chuva persiste em grande parte da região. Desta vez, a mudança fica em Maranhão e Piauí, além da condição para pancadas isoladas na faixa leste da região. Não há condição para tempestades severas em nenhum dos estados.

Sábado, dia 3

A chuva persiste no oeste da Bahia, sudoeste do Maranhão e sul do Piauí, além do extremo leste da região, onde há condições para pancadas de chuva isoladas. A faixa central da região continua seca e com sensação térmica de calor.

Tendência

Para os próximos dias, a chuva continua predominando nos estados do Maranhão e Piauí, além da chuva fraca na faixa leste litorânea.

Norte

Sexta-feira, dia 2

Ainda chove sobre a maior parte do Norte do país, com exceção do leste do Amapá e norte do Pará. Os maiores acumulados se concentram no oeste paraense e na faixa central do Amazonas.

Sábado, dia 3

Durante o sábado, a chuva continua espalhada por toda a região Norte do país, com os maiores acumulados se concentrando no sul do Pará. Nas demais áreas, a chuva vem em forma de pancadas e com acumulados moderados.

Tendência

Para os próximos dias, a chuva continua espalhada por toda a região.