No entendimento dele, esse uso de passagens sempre foi considerado correto e legal, no âmbito do Congresso Nacional.
? Pelo que eu sempre entendi, existe uma cota que podia ser usada (pelos deputados) tanto no deslocamento da sua família, idas e voltas para Brasília, ou até mesmo para o interior, como parte da atividade política, ou, eventualmente, de um servidor de gabinete, e foi exatamente o que aconteceu comigo ? explicou Stephanes, após cerimônia de abertura da Agrobrasília.
O ministro disse ainda que as novas instruções para o uso das cotas de viagens dos deputados devem continuar permitindo o ato praticado por ele e também pelos ministros José Múcio Monteiro, de Relações Institucionais, e Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional.
? Pelas informações que eu obtive agora à tarde, o disciplinamento, daqui por diante, vai continuar permitindo este, entre aspas, erro, que eu tenha cometido, sendo ministro ? afirmou.
Por isso, o ministro disse não ver razões legais nem éticas para devolver o dinheiro gasto nas passagens. Entretanto, Stephanes revelou que não repetiria o ato, mesmo que as instruções permitam.
? Confesso que, se na próxima vez eu tiver saldo, não vou usar, não.
Porque confesso que, se tivesse a menor ideia de que tinha problema, é tão pouco isso que eu jamais teria praticado algo que pudesse ofender a sociedade ? concluiu.