Os preços internos e externos do café arábica apresentaram alta nos últimos dias, puxados pelas estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em relação à safra brasileira, enquanto o robusta continuou registrando cotações recordes (sem contar os efeitos da inflação), mas o ritmo de alta desacelerou. As informações são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
Segundo o USDA, a produção brasileira (de arábica e robusta) da safra 2015/2016 deve totalizar 49,4 milhões de sacas de 60 quilos, redução de 9% em relação à temporada anterior. “Essa queda se deve à diminuição no tamanho dos grãos e às chuvas durante o início da colheita no país, que prejudicou a qualidade da bebida”, diz o Cepea.
Os dados norte-americanos contrastam com as estimativas da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), que projeta uma produção de 42,15 milhões de sacas de café em 2015/2016.