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Valorização do dólar diante do real atinge maior patamar dos últimos anos e deixa agronegócio em alerta

Elevação da moeda norte-americana, que está na casa dos R$ 2,30, favorece exportações de commodities, mas impacta negativamente a importação de insumosO atual patamar do dólar deixa em alerta o agronegócio brasileiro. Se por um lado, a valorização da moeda norte-americana é positiva para as exportações das commodities, aumentando os ganhos do produtor rural, a pressão sobre os custos é grande, já que parte dos fertilizantes e defensivos utilizados nas lavouras do país são importados.

De janeiro a abril deste ano, o dólar operou na casa dos R$ 2,00. No fim de abril e início de maio, a divisa entrou em elevação e, em agosto, alcançou o maior patamar dos últimos quatro anos: R$ 2,30. Só em 2013, a valorização passa de 12%.

– O mercado de câmbio passou por uma volatilidade muito grande – ressalta o economista Felipe Salto. Ele afirma que a moeda deve ficar em torno de R$ 2,30 e o Banco Central (BC) possui ferramentas para manter o valor.

O diretor de Pesquisa Econômica da Go Associados, Fábio Silveira, enfatiza que a taxa de crescimento abaixo do esperado e a instabilidade econômica do Brasil têm contribuído para a alta da moeda norte-americana. Ele prevê que o dólar ultrapasse o patamar atual e chegue e R$ 2,40 nos próximos meses. Silveira também indica que o preço da soja continuará caindo, assim como o do milho, do açúcar e do café, que estarão sujeitos a pressões baixistas nos próximos 60 dias

Os ganhos que os produtores poderiam ter com o aumento das cotações do dólar foram, em parte, prejudicados pela queda dos preços das principais commodities no exterior. O cenário só não é tão negativo porque o aumento do dólar favorece a competividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

A expectativa dos especialistas é de que as intervenções do Banco Central, por meio de swaps e leilões, se tornem mais frequentes até o fim do ano devido à tendência de alta da moeda.

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