Considerando o acumulado de janeiro a outubro de 2012, o volume de café exportado caiu 18,1% na relação com o mesmo período do anos passado, fechando em 22.494.509 sacas. A receita também registrou uma redução de 26,8% na mesma base comparativa, chegando a US$ 5,159 bilhões.
– As exportações mostram a tendência de retomada dos níveis normais de embarques para o período, superando os atrasos ocorridos nos meses iniciais da safra por conta das chuvas que retardaram o fluxo de entrada, bem como as dificuldades causadas pelas greves dos fiscais. Isto contudo mantém as expectativas de redução no volume das exportações de 2012, para algo em torno de 28,5/29 milhões de sacas – explica o diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga.
A participação dos cafés diferenciados nas exportações foi de 16,2% do total embarcado de janeiro a outubro. Nesse período eles apresentaram um incremento em relação ao preço médio de 31% no caso dos arábicas diferenciados e 43% no caso dos conillons diferenciados de 43%.
De acordo com o relatório, 83,5% do café exportado em 2012 até o mês de outubro foi da variedade arábica, 11,9% de solúvel, 4,5% de robusta e 0,1% de torrado e moído.
Maiores compradores
O Balanço das Exportações mostra ainda que, no somatório dos dez meses de 2012, o principal mercado importador foi a Europa, responsável pela compra de 53% do total embarcado do produto brasileiro. A América do Norte adquiriu 21% do total de sacas exportadas, a Ásia, 19% e a América do Sul, 4%.
Os EUA seguem como líderes na lista de países importadores em 2012, considerando o período de janeiro a outubro, com 4.204.968 sacas importadas (19% do total exportado), seguida pela Alemanha, com 3.947.916 sacas (18% do total) e a Itália, com 2.045.687 sacas (9%). Em quarto lugar está o Japão, com 1.800.073 sacas (8% do total) e na quinta posição a Bélgica, com 1.407.089 sacas importadas (6% do total).