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As lideranças da cafeicultura trabalham para que a crise não prejudique a posição do Brasil no mercado internacional. Para isso a tecnologia, a informação e a transparência são as armas. Na região do cerrado mineiro basta o consumidor usar o leitor de código, conhecido como QR Code, para ter acesso até a imagens da fazenda. Segundo o diretor de marketing da Federação dos Cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro, Juliano Tarabal, a rastreabilidade é completa.
– Esse código vai mostrar a página com toda rastreabilidade do lote. Vai conter as informações da propriedade, o nome do produtor, a safra, gráfico sensorial. Também é possível visualizar o certificado de origem, o gráfico de torra, além do laudo da bebida. Essas informações vão dar total transparência ao processo – diz Tarabal.
Tarabal explica que o caso de maior sucesso é com o Japão. Segundo ele, os japoneses querem a história de cada café que chega à mesa e valorizam trabalhos que geram credibilidade além é claro do sabor e da qualidade.
Os cafeicultores da região do cerrado mineiro enfrentam a crise dos baixos preços sem deixar de lado as metas traçadas no projeto maior, que é a consolidação do mercado internacional.
– No momento de crise é preciso manter o plano. Felizmente a região do cerrado mineiro tem um planejamento de longo prazo, independente de crise ou não, através das parcerias com Sebrae, Osemg e Ministério da Agricultura. Nós conseguimos seguir nossa meta que é diferenciar cada dia mais nosso café e fazer com que isso traga renda para o nosso cafeicultor – conclui Assis.