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Para os meses de janeiro e fevereiro, os produtores esperavam cerca de 500 milímetros de chuvas, mas em vez disso choveu pouco mais que 30 milímetros. A consequencia foi à baixa produtividade, folhas queimadas e plantas pouco desenvolvidas. Cerca de 65 municípios da região produtora de café do leste de Minas, que vai até a divisa com o Espírito Santo, tem um cenário semelhante.
A conta feita pelo produtor é motivo para desespero: em tempos normais é possível conseguir encher uma saca de 60 quilos de café com apenas oito balaios. Agora, por conta dos grãos podres ou inúteis, são necessárias de 12 a 15 balaios, o dobro do normal.
Mesmo com o preço do café em alta, os produtores se veem impotentes sem ter o produto para oferecer ao mercado. O impacto negativo gerado pelas perdas dos produtores já reflete diretamente na economia dos pequenos municípios que dependem da renda dos cafeicultores no interior do Estado.