Haverá redução linear de 10,7%, de acordo com a presidente em exercício da CEF, Clarice Coppetti. O banco trabalha, segundo ela, com a meta de ampliar a carteira de crédito em 30% em 2009, e destaca as reduções das taxas nas modalidades de crédito consignado, compra de veículos e de material de construção para pessoa física. No caso das empresas, os destaques são os menores custos para capital de giro e antecipação de recebíveis.
Simulação feita pela Caixa mostra que em um empréstimo consignado, no valor de R$ 10 mil, com prazo para pagamento em 60 meses, o valor da prestação, com a taxa atual de 2,35% ao mês, sairia por R$ 313,54. Agora, com taxa de 2,07%, a prestação cairia para R$ 293,38. Uma economia de R$ 20,16 ao mês, que ao final do financiamento somaria R$ 1.209,60.
Na compra de veículos, a taxa mínima cede de 1,34% para 1,31% e a taxa máxima, de 2,99% ao mês, cai para 2,18%. Na compra de material de construção, com uso do cartão Construcard, o juro mensal cai de 1,69% para 1,59%. O custo do micropenhor passa dos atuais 1,90% para 1,70%. O ônus do cheque especial, que hoje varia entre a taxa mínima de 1,37% e a máxima de 7,35% ao mês, mantém a atual taxa mínima e reduz a máxima para 6,89%.
No caso das empresas, as operações de redesconto, cobradas entre 2,18% e 3,05% ao mês, baixaram para a mínima de 1,92% e máxima 2,59%; o crédito especial empresa, que variava entre 2,30% e 3,90%, passa para a faixa de 1,99% a 3%; a taxa única sobre empréstimos para capital de giro caiu de 3,86% para 3,48%; o financiamento de máquinas e equipamentos, hoje entre 1,21% e 4,09%, cai para a faixa entre 1,18% e 2,99%; e a antecipação de recebíveis, que variava de 1,69% a 1,89%, cede para o intervalo de 1,26% e 1,61%.
Conforme o vice-presidente de Atendimento e Distribuição da Caixa, Carlos Borges, a orientação aos superintendentes regionais e gerentes gerais é buscar projetos e operações com o objetivo de aquecer a economia local e a geração de emprego e renda.