O oídio do cajueiro, causado pelo fungo Oidium anacardii, é atualmente a principal doença que afeta as castanhas e pedúnculos de cajueiros anão e comum. Essa condição prejudica significativamente a produção e a qualidade dos frutos, causando grandes prejuízos aos produtores. Para combater a doença, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) recomenda uma série de medidas preventivas e de controle.
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O engenheiro agrônomo da Ematerce Egberto Targino alerta que neste período, próximo ao início da safra do caju e ao final do período chuvoso, há uma maior incidência de pragas e doenças na cultura. Além do oídio, outras pragas como a broca-das-pontas e a traça-das-castanhas também podem afetar as plantações.
Alguns sintomas do oídio são característicos, como a presença de uma massa branca pulvurulenta no limbo foliar, que interfere no processo de fotossíntese. A queda de flores é comum, assim como deformações e rachaduras no pedúnculo.
Para prevenir a doença, recomenda-se realizar três pulverizações preventivas no início da floração das plantas, espaçadas de 7 a 14 dias, conforme indicado na bula dos produtos. Após essa fase, é essencial monitorar as plantas semanalmente. Caso o fungo seja identificado, deve-se realizar de uma a três pulverizações adicionais, dependendo da severidade da doença, mantendo o intervalo de 7 a 14 dias entre elas.
A Ematerce ressalta a importância de usar apenas produtos registrados junto ao Ministério da Agricultura para o controle de pragas e doenças. Existem diversos produtos no mercado especificamente indicados para o oídio do cajueiro.
Com a adoção dessas práticas, espera-se que os produtores consigam minimizar os impactos do oídio, garantindo uma produção de caju de melhor qualidade.
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