? O seminário faz parte de uma das etapas para a obtenção da identificação geográfica da cajuína. Queremos sensibilizar os produtores para a importância estratégica da legalização dos empreendimentos do setor no processo de conquista deste eficaz instrumento de desenvolvimento de produtos agroindustriais de uma região, que é a identificação geográfica ? informa a gestora do projeto, Geórgia Pádua.
Durante o encontro o consultor do Sebrae/PI, Roberto Castelo Branco, apresentou o estatuto revisado da União das Associações, Cooperativas e Produtores de Cajuína do Estado, que se chamará Pro Cajuína.
? Essa associação está sendo constituída como peça fundamental no processo de identificação geográfica da cajuína. Com uma identidade única e coletiva, de propriedade desta entidade representativa dos produtores em âmbito estadual, a cajuína do Piauí passará a ser reconhecida como um produto de alta qualidade, diferente das produzidas em outras regiões, o que vai garantir mais competitividade para o setor ? explica Geórgia.
Identificação geográfica é um termo usado para definir o processo de certificação de produtos de uma determinada região com características específicas e intangíveis que os diferenciem de seus concorrentes. É uma forma de agregar valor ao produto e ao local onde é desenvolvido, garantindo a qualidade, o que fideliza o consumidor.
A identificação geográfica, quando registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) fica protegida e não poderá ser usada por produtores de outras regiões, sendo uma forma de diferenciação de produtos, permitindo o reconhecimento do mercado e dos consumidores.