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Calçadistas se reúnem e lançam manual contra a falsificação de produtos

Intenção é pressionar órgãos públicos para que fechem o cerco aos ilegaisEnvoltos na expectativa de bons negócios na 37ª edição da Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro, a Couromoda que se inicia nesta segunda, dia 18, em São Paulo, será marcada pela batalha do setor contra a falsificação ? sobretudo de tênis ? e na defesa do mercado interno.

Antes do evento, ainda no Vale dos Sinos (RS), representantes de empresas como a Nike, West Coast, Vulcabras/Azaleia e Qix esqueceram os números que os fazem concorrentes e resolveram unir forças. Na terça, eles lançarão um manual contra a pirataria. Os empresários voltam a reforçar o debate que já não é recente, mas carente de bons resultados.

A intenção é pressionar órgãos públicos para que fechem o cerco aos ilegais ? incluindo prefeitos, cujos prejuízos com a concorrência desleal se dá pela arrecadação de impostos que deixa de ser feita. Os empresários alegam que eles também têm poder de polícia e afirmam que há renúncia de receita quando há falta de fiscalização. Após o lançamento, o manual será divulgado junto aos municípios com apoio da Fundação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). A intenção é que ele seja uma ferramenta de esclarecimento.

? Sabemos que cada emprego informal gerado na pirataria derruba outros três formais na indústria ? considera o diretor de relações institucionais da Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Marco Aurélio Kirsch.

Mais do que um protesto contra a propriedade intelectual, com a cartilha eles declaram guerra aos que utilizam de suas marcas, de seus investimentos em marketing para fazer cópias e vender seus produtos com baixo custo e pouca qualidade.

? É justamente a criatividade e a qualidade dos nossos produtos que diferenciam as marcas. Hoje a marca é que é o verdadeiro patrimônio do empresário ? acrescenta Kirsch.

Com sede em Ivoti (RS), no Vale do Sinos, a West Coast é uma das empresas envolvidas na ação. Diretor de mercado, Rafael Schefer, mais de uma vez já se deparou com seus produtos falsificados. Em alguns casos, destruídos logo depois, em outros, sem que a fiscalização conseguisse chegar a tempo de evitar o crime.

?Juntos conseguiremos agir. Somos concorrentes no mercado, mas neste caso, somos aliados ? ressalta Schefer.

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