Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Câmara de fibras naturais será criada em 2011

Representantes dos produtores, indústria e governo vão debater ações para beneficiar as cadeias produtivasO setor de fibras naturais terá um fórum consultivo, a Câmara Setorial, que será instalada no primeiro semestre deste ano pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Participarão das reuniões, os representantes dos produtores, indústria e governo. Também estarão representados os responsáveis pela comercialização de produtos como sisal, juta, malva, piaçava, algodão colorido e fibra de coco.

? Essa iniciativa será importante para discutirmos os principais gargalos desses setores e definirmos metas para o desenvolvimento da agricultura brasileira ? explica Andressa Beig, coordenadora-substituta de Oleaginosas e Fibras do ministério.

Entre os assuntos que serão tratados nas reuniões em 2011, Andressa ressalta a necessidade do aperfeiçoamento dos leilões do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para sisal. Criado em 2010, o PEP é um instrumento de garantia de preço mínimo ao produtor.

? Devemos adequar o regulamento do PEP, mais utilizado para grandes culturas, como milho e trigo, às especificidades dessa fibra ? explica.

Além disso, será importante discutir medidas de apoio aos outros produtos contemplados nessa Câmara, por meio da avaliação dos custos de produção e rentabilidade dos produtores.

Na produção dessas fibras naturais destacam-se os Estados da Bahia (sisal, piaçava e fibra de coco) e do Amazonas (juta e malva), bem como a região Nordeste (algodão colorido).

Destaques 2010

Nesta quinta, dia 27, foram retomadas as reuniões das 26 Câmaras Setoriais e seis Câmaras Temáticas existentes. A primeira reunião realizada foi com a cadeia produtiva do tabaco para definir as metas do setor para 2015. Para fevereiro, estão previstas mais 13 reuniões das câmaras de arroz, caprinos e ovinos, citricultura, culturas de inverno, frutas, lácteos, oleaginosas e biodiesel.

Em 2010, foram construídas as agendas estratégicas de 24 Câmaras Setoriais das 26 existentes. Trata-se de um plano de trabalho com estratégias e metas até 2015. Neste ano, a expectativa é identificar a visão de futuro de cada cadeia produtiva. Resta, ainda, construir a agenda estratégica da cadeia de açúcar e álcool. Já a Câmara de Palma de Óleo iniciou os trabalhos com uma agenda elaborada em colaboração com a Casa Civil.

Entre as câmaras que avançaram em 2010, o coordenador-geral das Câmaras Setoriais e Temáticas, Aguinaldo José de Lima, destaca as de borracha natural, cachaça, vinho, flores e plantas ornamentais.

? Esses setores se estruturaram melhor. Já as de arroz, feijão, milho, soja e culturas de inverno ampliaram os projetos ? informou.

Agenda estratégica

Nos setores de soja e trigo, a meta das Câmaras setoriais para os próximos quatro anos é debater com o governo a ampliação dos programas de apoio à comercialização.

? O nosso foco será garantir aos produtores o preço mínimo, com ajuste nos instrumentos para torná-los mais próximos à realidade ? explica o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do ministério da Agricultura, Sílvio Farnese.

Em relação ao feijão, a meta do Brasil é garantir o abastecimento da população e gerar excedentes para o mercado externo. Para isso, uma medida importante é o plantio de variedades mais produtivas e resistentes a doenças. No setor de milho, o objetivo é aumentar a média nacional de produtividade, que hoje é de 70 sacas de 60 kg por hectare. Segundo Farnese, esse número poderá chegar a 110 sacas, já que essa quantidade é alcançada em vários estados da região Centro-Sul do Brasil.

 ? A ideia é contribuir para a construção de parcerias entre os ministérios da Agricultura e de Desenvolvimento Agrário, com as cooperativas, associações de produtores e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Pequenas Empresas (Sebrae) para levarmos mais tecnologia ao campo ? explica Lima.

Sair da versão mobile