Leonardo Botelho Zílio, um dos coordenadores do estudo, destacou que o uso do biodiesel promove melhorias sensíveis na qualidade do ar respirado nos centros urbanos, bem como nas emissões de gases de efeito estufa.
– A emissão de materiais particulados e outras substâncias malignas à saúde do ser humano também são reduzidas – enfatizou.
Segundo o estudo, dependendo do porcentual de mistura, a mitigação de tais emissões pode chegar a 20% em relação ao diesel mineral, “sendo um potencial efeito redutor de mortalidade, internações e tratamentos contra doenças diretamente ligadas à má qualidade do ar respirado”.
Os autores do trabalho estimam que mais de 400 milhões de quilos de sebo são utilizados na fabricação de biodiesel, volume correspondente a quase 20% da produção doméstica do resíduo dos frigoríficos.
– No caso do óleo de fritura, se mantido o ritmo de crescimento em relação a 2012, estima-se que sejam produzidos mais de 35 milhões de litros do biocombustível a partir dessa fonte em 2013 – relata o estudo.
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